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Johnson & Johnson adia entregas da vacina na Europa. EMA investiga coágulos

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Após a suspensão da vacina nos Estados Unidos, anunciada esta terça-feira de manhã, a Johnson & Johnson decidiu adiar a entrega da vacina na Europa.

O anuncio foi pelo regulador norte-americano, a FDA, e o Centro para o Controlo de Doenças (CDC) a suspensão da administração da vacina no país, após terem sido detectados seis casos de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam esta vacina.

Através de comunicado, a J&J anuncia que vai adiar a chegada da vacina à Europa, indicando que está a colaborar com as autoridades europeias para analisar os casos de coágulos detectados. De acordo com o anúncio da FDA, foram detectados coágulos em seis mulheres com idades entre os 18 e os 48 anos, tendo uma delas morrido e outra encontra-se em estado crítico. As pacientes desenvolveram os coágulos no espaço de duas semanas após a toma da vacina.

A vacina desenvolvida pela Janssen, uma das empresas da farmacêutica, começaria a ser disponibilizada na Europa esta semana.

Ao contrário das restantes vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), a vacina da Johnson & Johnson é de dose única – algo que poderia ajudar a União Europeia a avançar na campanha de vacinação, já que Bruxelas esperava receber cerca de 55 milhões de doses.

Nos Estados Unidos, a vacina da J&J já foi administrada a cerca de 6,8 milhões de pessoas.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) destacou que ainda está “a investigar” os casos de tromboembolismo deteztados após a administração da vacina da Johnson & Johnson. De acordo com o regulador, “para já, não se sabe se há relação causa-efeito”.

O comité de segurança da EMA está a rever a segurança da vacina investigando estes casos e a necessidade de uma eventual medida de regulação só será decidida quando houver conclusões científicas, explicou uma porta-voz da agência, em declarações citadas pela Lusa.

A EMA afirma também que os casos que estão em investigação foram detectados nos Estados Unidos, país onde esta vacina foi administrada com uma autorização de uso de emergência.

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