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José Luís Carneiro avança para a liderança do PS: «Tenho o dever constituído a partir do momento em que fui candidato há uma ano»

É oficial. José Luís Carneiro avança para a liderança do Partido Socialista. Em entrevista  à CNN, diz que tem «o dever constituído a partir do momento em que fui candidato há uma ano» e defende negociações com o PSD para garantir estabilidade governativa.

Em dezembro de 2023, foi derrotado por Pedro Nuno Santos na corrida à liderança do PS. Considera que essa candidatura acresce o seu dever de voltar a ser candidato a secretário-geral do partido, agora que Pedro Nuno anunciou que sai em resultado das eleições de domingo.

«Hoje essa responsabilidade é acrescida, pela crise política que estamos a viver».

Carneiro fala de uma candidatura eventual, que ainda vai depender do calendário, mas ao mesmo tempo reconhece que «nada poderá obstaculizar» a sua disponibilidade e diz que tem recebido centenas de mensagens de apoio de socialistas.

E defende que a eleição do novo secretário-geral deve acontecer «o mais rapidamente possível».

O candidato e ex-ministro da Administração Interna dá o seu assentimento ao calendário que o presidente do partido, Carlos César, está a preparar e que passa por eleições diretas para a liderança no fim de junho ou início de julho, mas o congresso, que elege o resto dos órgãos, só deve realizar-se depois das eleições autárquicas.

Carneiro, que em 2023 defendia o diálogo entre PS e PSD, volta a defender que os socialistas devem contribuir para a estabilidade e defende mesmo negociações entre as lideranças parlamentares para um calendário de reformas. «Não é necessário os dois partidos subsumirem-se numa solução executiva», afirma, recusando uma solução de bloco central formal.

ovilaverdense@gmail.com

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