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Líder da Concelhia de Braga do PS manifesta revolta com declarações de Adolfo Macedo e defende legado do Mesquitismo

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O presidente da concelhia de Braga do PS enviou este fim-de-semana uma carta aos militantes em que tece duras críticas a Adolfo Macedo, coordenador do programa autárquico do também socialista Hugo Pires às Autárquicas deste ano. Artur Pires diz que as declarações do vocalista dos Mão Morta são “absolutamente incompreensíveis e inaceitáveis”.

Na missiva a que o PressMinho/O Vilaverdense teve acesso, Feio vem em defesa do “passado prestigiante” do socialista Mesquita Machado, afirmando que nos 37 anos de liderança do antigo-presidente da autarquia, Braga afirmou-se “como terceira cidade do país e onde se consolidou um legado de progresso e de desenvolvimento que ninguém pode negar”.

O dirigente criticava deste modo o coordenador (que se apresenta como independente) e advogado que dias antes classificou de “horrível” o passado do PS e afirmou que a candidatura de Hugo Pires – que foi vereador nos últimos mandatos de Mesquita – “rompe completamente com (…) o PS de Mesquita Machado”.

Para Pires, aquelas declarações são “absolutamente incompreensíveis e inaceitáveis”, além de “contrariar o espírito de unidade que se diz querer construir e, também, uma inaceitável ofensa e desrespeito à família socialista que este Secretariado repudia e rejeita de forma veemente”.

“A bem da verdade, convém ainda dizer que o ‘anarquista’ Adolfo Luxúria Canibal integrou, por mais do que uma vez, comissões de honra de candidaturas de Mesquita Machado a presidente da Câmara Municipal de Braga, o que deixa bem claro uma de duas coisas: ou uma inenarrável incoerência ou uma conveniente falta de memória”, escreve Feio.

“Quem conhecia o concelho e a cidade de Braga em meados dos anos setenta, antes e logo após a Revolução, só por manifesta desonestidade intelectual, pode atacar o contributo do PS no superior progresso do nosso concelho que, em 2013, liderava vários índices nacionais de desenvolvimento humano, económico e social”, diz.

Reconhecendo que “este meritório trabalho, como é natural em qualquer liderança de quase quatro décadas, teve opções e concretizações menos conseguidas”, assegura que “nós, socialistas de Braga, assumimo-las e reconhecê-mo-las com humildade e por inteiro, cientes que, nas contas do deve e do haver, o legado do Partido Socialista é um legado positivo e que nos enche de orgulho”.

Apesar das criticas, Artur Feio promete aos militantes que o “Secretariado da Secção de Braga prosseguirá em todo o processo eleitoral, procurando, de forma empenhada e disponível, contribuir para o melhor resultado possível nas Autárquicas do próximo Outono”.

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