JUSTIÇA

JUSTIÇA -

Major natural de Vila Verde condenado a cinco anos de prisão no Caso Tancos

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O major Roberto Pinto da Costa, natural da freguesia de Parada de Gatim, em Vila Verde, foi condenado a cinco anos de prisão, com pena suspensa, no âmbito do Caso Tancos. O ex-Ministro da Defesa Azeredo Lopes foi absolvido de todos os crimes.

Segundo a decisão proferida esta sexta-feira no Tribunal de Santarém, o major Pinto da Costa foi condenado por favorecimento praticado por funcionário e falsificação de documentos, tendo sido ilibado dos crimes de associação criminosa e tráfico e mediação de armas.

A pena mais pesada foi aplicada ao alegado cabecilha do assalto, João Paulino, condenado a oito anos de prisão efectiva, por o tribunal ter dado como provados os crimes de terrorismo e tráfico de droga.

Hugo Santos foi condenado a sete anos e meio de prisão efectiva (igualmente por terrorismo e tráfico de droga), enquanto João Pais foi condenado a cinco anos de prisão efectiva pelo crime de terrorismo. Estes dois arguidos eram membros do grupo que assaltou os paióis.

O major Vasco Brazão, à data porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM), foi condenado a cinco anos com pena suspensa, enquanto o coronel Luís Vieira, então director daquela polícia, acabou condenado a quatro anos com pena suspensa. O major Pinto da Costa, igualmente da PJM, também foi condenado a cinco anos com pena suspensa.

Já o sargento Lima Santos, da GNR de Loulé, foi condenado a cinco anos de pena suspensa. Também daquela força de segurança, os militares Bruno Ataíde e Laje de Carvalho foram condenados a três anos de pena suspensa.

O ex-Ministro José Azeredo Lopes, que se demitiu do cargo na sequência do processo, estava acusado e pronunciado por quatro crimes: denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça. Foi absolvido de todos.

A sessão desta sexta-feira marca o fim de um processo longo e que teve vários episódios caricatos, desde o desaparecimento de armas de uma instalação do Exército até ao aparecimento das mesmas, meses mais tarde, tendo sido encontradas mais armas do que as que tinham sido declaradas como roubadas.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.