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Marcelo exige respostas para a crise e quer presidência da UE que fortaleça Portugal na Europa

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Marcelo Rebelo de Sousa iniciou o seu discurso de reeleições, já nesta madrugada de segunda-feira e após as intervenções dos restantes candidatos, enumerando as vítimas da covid-19 das últimas 24 horas. 

“São com os demais que sofreram e sofrem e lutam dia após dia pela vida e a saúde o retrato de Portugal em que decorreu esta eleição, em plena pandemia agravada em Janeiro. Com estado de emergência e confinamento inevitável, queda de crescimento e projecção na pobreza e nas desigualdades”, disse o Presidente da República.

Marcelo deixou ainda palavra de “gratidão” aos que não deixaram a democracia ser vencida pela pandemia e um cumprimento aos candidatos.

Os portugueses ​“não querem uma pandemia infindável, uma crise económica sem termo à vista, um empobrecimento agravado, um recuo na comparação com outras sociedades europeias, um sistema político lento a perceber a mudança, uma radicalização e um extremismo nas pessoas, nas atitudes, na vida social e política”.

“Querem – acrescentou-  uma pandemia dominada o mais rápido possível, uma recuperação de emprego, rendimentos, crescimento, investimento, exportações e mercado interno. Uma perspectiva de futuro efectivo para micro, pequenas e médias empresas. 

“Uma presidência portuguesa da UE fortalecendo o papel de Portugal na Europa e no mundo, a começar no universo da lusofonia, fundos europeus bem geridos, em transparência e eficácia, uma reconstrução que vá para além da mera recuperação, na qualificação, no clima e ambiente, no digital, mas também na demais economia, na justiça, na luta contra a corrupção, na reforma do Estado, na defesa e na segurança”, exige o Presidente.

O Presidente reeleito interpreta dois cenários, na sua reeleição. “Os portugueses querem mais e melhor. Querem mais e melhor em proximidade, em convergência, em estabilidade, em construção de pontes, em exigência, em justiça social e de modo mais urgente em gestão de pandemia”, explica.

Por outro lado, Marcelo pede a tão desejada reforça constitucional. “Tudo fazer para persuadir quem pode elaborar leis a ponderar a revisão antes de novas eleições, daquilo que se concluiu dever ser revisto, para ajustar a situações como a vivida e, mais em geral, para ultrapassar objecções ao voto postal ou por correspondência, objecções essas que tanto penalizaram os votantes, em especial, os nossos compatriotas espalhados pelo mundo”, sublinhou.

“Tenho a exacta consciência que a confiança é tudo menos um cheque em branco. Quem recebe o mandato, tem de continuar a ser um Presidente de todos e de cada um dos portugueses. Um Presidente próximo, que estabilize, que una, que não seja de uns, os bons contra os outros, os maus. Que não seja um Presidente de facção. Um Presidente que respeite o pluralismo e a diferença, que nunca desista da justiça social”, disse.

“Deixem-me dizer de coração aberto como me sinto profundamente honrado e agradecido por essa confiança em condições tão mais difíceis do que as de 2016”, agradeceu Marcelo Rebelo de Sousa, deixando uma palavra aos grupos de cidadãos, partidos que o apoiaram.

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