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Miguel Alves concorre a último mandato e quer reforçar maioria PS em Caminha

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O presidente da Câmara de Caminha recandidata-se pelo PS, pela última vez, devido à limitação de mandatos, com a “expectativa de reforçar a maioria na autarquia e na assembleia”.

“Nas eleições autárquicas de Setembro, tenho a expectativa de reforçar a maioria na Câmara e na Assembleia Municipal. Estamos a trabalhar para ganhar as eleições com mais votos e mais mandatos no conjunto do concelho”, afirmou esta terça-feira o autarca que a 12 de Setembro completa 46 anos.

À agência Lusa Miguel Alves, que é também presidente da Federação Distrital do PS de Viana do Castelo e do Conselho Regional do Norte [órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)], apontou “as três linhas de força” para o próximo mandato, caso vença as eleições de 26 de Setembro, que passam pela “criação de emprego, aposta na habitação e sustentabilidade ambiental”.

“Apresentei já à população de Caminha os meus três principais compromissos para o próximo mandato. A criação do Centro de Ciência e Tecnologia na zona de Argela e Vilar de Mouros de modo a aprofundar a criação de emprego no concelho através da diversificação da actividade económica. O investimento será feito através de um Fundo de Capital de Risco para a Internacionalização com capitais públicos e privados que permitirá criar uma área de acolhimento empresarial que terá como base indústrias de desenvolvimento e produção automóvel”, adiantou.

Segundo o autarca, “o projecto contará com um Centro de Formação Profissional com cursos de especialização tecnológica e uma aceleradora de empresas que potenciará a criação de mais indústria e mais emprego”.

“Trata-se de um investimento que poderá chegar aos 80 milhões de euros e ocupará 12 hectares de Argela e Vilar de Mouros, junto à ligação com a auto-estrada A28”, destacou.

HABITAÇÃO E SANEAMENTO

Natural de Lisboa, mas a viver em Caminha desde criança e até ingressar na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o candidato do PS destacou ainda um “investimento de 4,5 milhões de euros para reabilitar ou construir 47 habitações até 2026, num esforço que pretende incentivar os privados a investir na reabilitação urbana e na oferta de casas a custos controlados para fixar população e atrair novos moradores”.

“A Câmara vai dar o exemplo e começar por reabilitar e construir habitação pública de modo a erradicar do concelho, nos próximos cinco anos, todas as habitações pouco dignas ou sem condições básicas de habitabilidade, criando ainda habitações de recuo e emergência”, revelou.

Aquele “esforço”, disse, “permitirá criar condições para que os privados possam investir em nova habitação, a custos controlados, beneficiando toda a população”.

A criação da Área Protegida da Serra d’Arga e o alargamento da rede de saneamento a 90% da população de Caminha, são outras das prioridades da candidatura socialista.

Para Miguel Alves, “o último mandato teve a excepcionalidade do combate à pandemia de covid-19, que veio interromper uma trajectória de crescimento da economia e de diminuição do desemprego”, mas realçou as “marcas” de quatro anos de governação “na requalificação urbana no centro histórico e na zona da Sandia e Vista Alegre, em Vila Praia de Âncora, as obras na escola secundária de Caminha, na básica de Vila Praia de Âncora e na sede da Academia de Música Fernandes Fão”.

Destacou também “o alargamento da rede de ecovias e o lançamento de obras de saneamento em Âncora, Argela, Moledo e Cristelo, Venade e Azevedo e Vilar de Mouros”.

“Fizemos muito, mas fomos travados pela pandemia, que nos obrigou a proteger as pessoas e a desviar parte das nossas atenções para apoiar as empresas, as instituições e toda a comunidade. Estamos a dar a volta à situação e estamos preparados para uma nova fase da nossa vida colectiva”, reforçou.

Miguel Alves estreou-se nas eleições autárquicas de 2013 e recuperou para o PS a liderança da Câmara Municipal, 12 anos depois de os socialistas a terem perdido para o PSD.

Nas autárquicas de 2017, o PS voltou a ganhar, com 53,15% dos votos e quatro mandatos, enquanto o PSD atingiu 39,14%, garantindo três lugares no executivo municipal. Nessas eleições, o PSD apostou na ex-autarca Júlia Paula Costa para recuperar aquela autarquia do Alto Minho, mas sem sucesso.

Além de Miguel Alves, concorrem à Câmara de Caminha Liliana Silva do PSD, em coligação com o CDS-PP, Aliança e Partido Popular Monárquico (PPM), Rui Seixo pela CDU e Luís Braga pelo Bloco de Esquerda.

O anunciado candidato do Chega ficou fora da corrida eleitoral por ter entregado as listas de candidatura às eleições autárquicas de Setembro nos serviços da autarquia e não no Tribunal, como é exigido por lei.

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