VILA VERDE

VILA VERDE -

Mulher acusada de maltratar quatro cães em Cervães paga multa e fica impedida de ter animais

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Tribunal Judicial de Vila Verde condenou uma mulher ao pagamento de uma multa de 1.800 euros e à pena acessória de privação do direito de detenção de animais de companhia pelo período de dois anos.

A mulher foi julgada por quatro crimes de maus-tratos a animais de companhia, nomeadamente quatro cães, que mantinha numa casa em Cervães.

Contactado a propósito, o advogado de defesa, João Araújo Silva, disse que, em princípio, a sua constituinte vai recorrer.

Recorde-se que, na última sessão do julgamento, a arguida não conseguiu falar por vídeo-conferência a partir do Luxemburgo, conforme havia sido solicitado em requerimento pelo seu advogado, porque a juíza entendeu que tal hipótese não consta do Código de Processo Penal.

João Araújo Silva pediu para que fosse ouvida por vídeo-conferência a partir da Embaixada de Portugal no Luxemburgo, onde se encontra a viver, já que alega não ter dinheiro para viajar até Vila Verde e tem um filho menor.

O CASO

O caso remonta a 2019 e foi despoletado após uma denúncia da Associação de Defesa dos Animais e do Ambiente de Vila Verde.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a arguida tinha quatro cães no quintal de casa, em Cervães, aos quais não dava comida nem água, nem lhes limpava as fezes.

Uma patrulha da GNR foi ao local, à casa onde vivia a mulher, de 30 anos, e onde estavam cinco cães, quatro deles «subnutridos, maltratados, com sinais de abandono, sem água nem comida, e a carecer urgentemente de tratamento veterinário».

A Guarda questionou-a, tendo esta dito que só um dos cães lhe pertencia, sendo os outros quatro de um seu ex-companheiro, que se encontrava no estrangeiro, desde Janeiro, tendo ela ficado de os alimentar.

Segundo o MP, foi esta a «versão espontânea» que apresentou à GNR, frisando que se terá comprometido com o ex-companheiro – de quem tem um filho – a alimentar bem como a tratar da higiene e da saúde dos canídeos.

A acusação acredita, com base no senso comum e nas práticas do dia-a-dia, que essa tenha sido a combinação entre os dois e daí que tenha arquivado o processo na parte que dizia respeito ao homem.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.