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Mulher, irmã e filha acusadas de gerir rede de prostituição com casas em Fafe, Viana e Póvoa de Varzim

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O Ministério Público (MP) de Guimarães acusou três mulheres – familiares entre si -, e um homem, de exploração de uma rede de prostituição que operava em Fafe, Viana do Castelo e Póvoa de Varzim.

Em comunicado, a Procuradoria da República de Braga adianta, esta quarta-feira, que aos quatro são imputados dois crimes de lenocínio e dois crimes de auxílio à imigração ilegal. A duas das mulheres é imputada a prática do crime de tráfico de pessoas para exploração sexual.

O MP considera indiciada que uma das arguidas, de Abril de 2017 a Outubro de 2019, montou e geriu um negócio de exploração de prostituição, contando, a partir de Março de 2019, com a colaboração de uma outra arguida, sua irmã.

Já a terceira arguida, filha da primeira, “que inicialmente se integrava no esquema apenas através da manutenção de tracto sexual a troco de dinheiro, passou, a partir de meados de 2019, a exercer actividade como a da arguida sua mãe”.

Ainda segundo o despacho, a rede recorria a apartamentos em Fafe, Viana do Castelo e Póvoa de Varzim.

As mulheres, sobretudo sul-americanas, depois de angariadas, eram alojadas naquelas casas, com “o intuito de serem sexualmente exploradas”, mesmo as que estavam em situação irregular em Portugal.

A disponibilidade das mulheres para a pratica de actos sexuais a troco de dinheiro e modo de contacto eram publicitados pelos arguidos através de anúncios publicados em sites da especialidade ou em jornais.

MP considerou ainda indiciado que em três casos as mulheres foram pelas arguidas trazidas da Colômbia “e por elas encaminhadas para a prostituição com aproveitamento da dependência económica daquelas, por não terem outra forma de subsistência, por um lado, e da sua especial vulnerabilidade por serem cidadãs estrangeiras ilegais, sem possibilidade de ajuda por outros concidadãos, por outro”.

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