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“Néctar dos Deuses” já está exposto e “pronto a apreciação” na Adega Cultural de Vila Verde

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A Adega Cultural de Vila Verde acolheu, na tarde desta sexta-feira, a inauguração da obra de arte “Néctar dos Deuses”, da autoria do escultor Pedro Figueiredo. Em homenagem a “Baco, Deus do Vinho”, a obra resulta do desenvolvimento de um programa de intervenções artísticas em comunidade ao abrigo do projecto “No Minho não há Aldeia melhor do que a minha”, financiado pelo EEC Provere Minho Inovação e promovido pelo consórcio “MINHO IN”, que integra os 24 municípios da região.

Na sessão de inauguração da obra, a Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, destacou que esta será um «cartaz de visita do concelho», relacionando o tema da mesma com a Adega Cultural, um espaço que integrará, no futuro, um Museu do Vinho e da Vinha. «Trata-se de um espaço de Cultura e eventos onde será instalado o Museu do Vinho e da Vinha, aproveitando a tradição e o pré-existente».

«Quanto a esta escultura tem tudo a ver, não fosse Baco o Deus do Vinho», referiu.

Já a curadora do projecto, Helena Mendes Pereira, sublinhou que o projecto tem como objectivo «trazer artistas à região para propor um conjunto de intervenções, por forma a explorar aqueles que são os contextos».

«Obra muito bem executada e cheia de valor, que enriquece o património de obras de arte de Vila Verde», disse.

Relativamente à escolha por Pedro Figueiredo para a realização da obra, Helena Mendes Pereira apontou que «é sempre o artista certo, nunca desilude e surpreende sempre».

Também Pedro Figueiredo, escultor responsável pela concepção da obra, destacou que uma «escultura nunca vive sem o espaço. Tem de ser pensada consoante a envolvente e a arquitectura. Uma coisa não vive sem as outras».

«Peguei numa série de imagens para fazer uma escultora dentro da minha linguagem. Ligar a minha linguagem, a arte entre o passado e o presente e ligá-la a Vila Verde era fundamental», vincou.

PEDRO FIGUEIREDO

Vencedor de vários prémios, Pedro Figueiredo é um escultor natural da Guarda. Participou em diversas exposições individuais e colectivas. Está representado em diversas colecções públicas e privadas em Portugal, Espanha e Cuba. Tem ainda trabalhos permanentes em espaços públicos em diferentes cidades, nomeadamente Coimbra, Guarda, Cascais, Havana e Madrid.

ESCULTURA

A escultura, maioritariamente feita em poliéster e banhada com patine em bronze, integra agora a Adega Cultural de Vila Verde, local esse que se encontra em obras a fim de se tornar num espaço multiusos e que, segundo Júlia Fernandes, tem previsão de abertura para os finais de Outubro do presente ano. A obra está suspensa numa parede em pedra e assume «formas do passado, mas também a visão da escultura contemporânea». Baco apresenta-se com uma tigela em faiança, na mão direita, e um cesto em vime cheio de uvas, na mão esquerda. Na descrição da mesma, existe também um “QR Code” que permite ouvir os sons produzidos durante o ciclo do vinho, desde o pisar das uvas até ao deitar no copo.

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