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Núncio Apostólico entrega o pálio ao Arcebispo de Braga D. José Cordeiro

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O Núncio Apostólico em Portugal, D. Ivo Scapolo, entrega, dia 10 de Julho, às 15h30, na Sé Catedral, o pálio ao novo Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro.

O Vigário-geral da Arquidiocese, Cónego José Paulo Leite de Abreu, adiantou, em comunicado, que, “a entrega do pálio objetiva o juramento de lealdade que os Arcebispos fazem ao Papa e a seus sucessores”.

“O pálio é usado por todos os Bispos Metropolitas, dizendo da autoridade que lhes cabe sobre todas as dioceses da Província Eclesiástica que coordenam. No caso da Arquidiocese de Braga são-lhe sufragâneas as dioceses de Bragança-Miranda, Vila Real, Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Lamego, Viseu e Coimbra”, sublinha, vincando que, em Portugal, existem mais duas dioceses metropolitas, a saber, Lisboa (a quem se ligam as dioceses do centro e das ilhas) e Évora (que preside às dioceses do Sul).

Os titulares das dioceses metropolitas, exatamente por presidirem à Província Eclesiástica, assumem o nome de “Arcebispos”; as dioceses metropolitas assumem o nome de “Arquidioceses”.

Aquele sacerdote acentua que, “para a cerimónia da imposição do pálio convocam-se todos os fiéis da Arquidiocese de Braga” e diz que se sentirão particularmente convocados os membros das Confrarias e Irmandades, as Santas Casas da Misericórdia, os membros da Ordem de Malta e das Ordens Equestres, as Congregações Religiosas, os consagrados leigos, os membros dos vários conselhos arquidiocesanos (presbiteral, pastoral, económico), os membros das Sociedades de Vida Apostólica, os membros dos Movimentos de Apostolado, os responsáveis pelas IPSS’s, todos os agentes de apostolado, qualquer que seja o múnus que exercem na Igreja”.

O vigário-geral acentua que “Braga, a Primaz das Espanhas, Igreja Metropolita do Norte de Portugal, continua a escrever a sua história. Sejamos artífices e testemunhas, participando, colaborando, comparecendo, rezando”.

É A PRIMEIRA VEZ

E anota: “Pela primeira vez um Arcebispo recebe em Braga o pálio, na sequência das alterações introduzidas pelo Papa Francisco. Até há pouco, os novos Arcebispos deslocavam-se a Roma; o Papa impunha a todos o pálio no dia 29 de junho, festa de S. Pedro e S. Paulo. Agora o pastor recebe o pálio na Igreja que pastoreia. Ainda assim, no próximo dia 29 de junho, às 09h30, na Basílica de S. Pedro, o Santo Papa benzerá os pálios destinados aos arcebispos metropolitas”.

A concluir, explica: “A palavra pálio deriva do latim pallium, que significa manto de lã. Essa lã resulta da criação de dois cordeiros, pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma. São depois confecionados pelas freiras de clausura do convento romano de Santa Cecília, no Trastevere. Uma vez prontos, são armazenados na Basílica de São Pedro, em Roma, aos pés do altar de confissão (altar central), muito próximo ao túmulo do Apóstolo Pedro.

Na sua forma atual, o pálio tem a forma de “Y” e é decorado com seis cruzes negras de seda, que lembram as feridas de Cristo.

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