OPINIÃO

OPINIÃO -

O Meu Amigo

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Por José Gomes da Cruz
Representante dos Serviços do Ministério da Educação na CPCJ de Vila Verde

Eu tenho um amigo a quem eu, carinhosamente, trato por CPCJ. Mas é um amigo diferente, pois dentro dele cabem muitos outros amigos. Estão lá os meus professores que promovem a minha evolução, médicos e enfermeiros que zelam pelos meus cuidados de saúde. A Câmara Municipal de Vila Verde que atribuiu à minha irmã recém-nascida um subsídio de 250€ para utilizar na farmácia, e nos ajudou com tarifas sociais, e muito material para a nossa casa. A Segurança Social que também apoia outras famílias em dificuldades, a GNR que me protege de perigos que eu nem sei que existem.

O IEFP ajudou um primo meu a encontrar emprego e um tio a fazer formação. Mas eu não sabia que era assim, pois quando ouvia falar da CPCJ, agora meu amigo, nunca era da forma como ele é na realidade. Sempre me disseram para ter cuidado, para esconder os meus problemas senão ia à CPCJ e eu tinha medo que fosse castigado. Eu pensava que ele era malvado, que me iria condenar de alguma forma, mas nada disso aconteceu. Pelo contrário, quando lá fui ele ajudou-me imenso, tanto a mim como aos meus pais. E o mesmo se passou com outros conhecidos meus.

Por exemplo o “Paulo” (nome fictício) portava-se mal na escola e faltava bastante. A CPCJ conseguiu, conversando com os pais e com o “Paulo”, uma estratégia de resolução do problema que funcionou muito bem. O “Paulo” agora é um aluno bem-comportado e já não falta. Perguntei-lhe o motivo da alteração da atitude e ele respondeu-me que foram as conversas com os técnicos da CPCJ de Vila Verde. Os pais foram ajudados pelos técnicos e compreenderam que o caminho que seguiam não levava a bom porto.

O Gabinete de Ação Social também os ajudou a arranjarem solução para outros problemas. No gabinete de Infância e Famílias (GIF) os seus pais aprenderam a melhorar a sua relação e compreenderam que o “Paulo” era o mais prejudicado, apesar de ser o menos responsável. Fiquei tão contente que quando chegou a minha vez de falar com a CPCJ, fiquei com a esperança de que, também eu, conseguisse ver os meus problemas resolvidos e conseguisse dedicar-me à escola e à construção do meu futuro.

O meu pai e a minha mãe foram apoiados e todos juntos conseguimos ultrapassar esta fase difícil das nossas vidas. A minha irmã mais nova também foi ajudada e está agora muito. Agora vivemos melhor, somos mais felizes e conversamos entre todos sem problemas. Não há berros nem zangas.

Convido todos os jovens que têm problemas e precisam de ajuda a virem conhecer o meu amigo CPCJ de Vila Verde, pois sei que ele os receberá de braços abertos.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.