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“O nosso futuro não pode ser morar em parques de campismo”, diz Catarina Martins em Vila Verde

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Na feira da Vila de Prado, Vila Verde, Catarina Martins defendeu, esta terça-feira, a mobilização de um parque público de habitação e a alteração da lei das rendas: “o nosso futuro não pode ser morar em parques de campismo”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), acompanhada pelos actuais deputados eleitos pelo distrito de Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, começou o dia de campanha com uma arruada na feira de Prado, onde, em declarações à imprensa, referiu-se à importância de lutar pelo direito à habitação que considera ser “uma emergência nacional”.

 “Hoje [terça-feira] vimos as notícias que nos dizem coisas que achávamos que só existiam em países de grandes desigualdades, como é o número crescente de pessoas a morarem em parques de campismo” acrescentou.

 “O nosso futuro não pode ser pessoas a irem morar para caravanas em parques de campismo. Temos de ter direito à habitação”, disse.

Na presença de Ricardo Cerqueira, deputado municipal em Vila Verde e de Gorete Pimentel, respectivamente números 8 e 18 da candidatura do BE, Catarina Martins disse que “temos tantas famílias em que várias gerações vivem na mesma casa porque não conseguem pagar uma renda ou comprar uma casa por causa dos baixos salários ou por causa da precariedade a que estão sujeitos tantos e tantos trabalhadores”.

“Temos um país em que a generalidade dos salários são tão baixos que as pessoas não conseguem pagar uma renda de casa”, afirmou a bloquista, acrescentando que “se alguém acha que o preço da habitação é um problema só no centro de Lisboa desengane-se: aqui no distrito de Braga é também um problema”.

Para fazer face a esta situação, o Bloco defende uma política pública de habitação, “para não termos mais este regime em que os salários ficam abaixo das rendas da casa”. 

É, ainda, necessário “acabar com os vistos gold e com os benefícios fiscais que só ajudam os especuladores imobiliários” bem como “garantir salários dignos, um parque público de habitação e uma lei das rendas que faça com que o direito à habitação seja uma realidade e não uma miragem”.

“Uma lei das rendas em que os contratos são de um ano é uma lei das rendas em que quem arrenda uma casa está sempre com as malas à porta com medo de sair. Um país onde a precariedade é regra nos salários é um país onde quem quer comprar uma casa não consegue um crédito por causa da sua precariedade. Um país onde o salário mínimo são 705 euros e o salário médio está cada vez mais colado ao salário mínimo, e em que dos terços das casas para arrendar estão acima dos 650 euros é um país impossível porque as pessoas não ganham para arrendar casa”, frisou.

 

FOTOS: Pedro Gomes Almeida

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