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OPINIÃO -

O poder do elogio

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Opinião de Anabela Andrade, Membro Cooptado da CPCJ de Vila Verde

 

Raras são as vezes que elogiamos alguém. Mas apontar o dedo ou criticar parece-nos mais fácil e utilizamos mais vezes.

Os castigos são muito importantes para que as crianças saibam quais são os limites e que há consequências para os seus atos menos corretos. Mas quando é que lhes ensinamos o que é “portar bem”? Será que nascem já ensinadas para o bom comportamento, e só precisam de indicações para o que está incorreto? Pois, talvez não. A criança também precisa de saber o que faz bem, e o elogio é como que um estímulo para que se repitam os bons comportamentos. 

Mas um bom elogio não é assim tão fácil de concretizar. Um bom elogio tem que ser baseado em comportamentos e atitudes e não daqueles supérfluos que nada acrescentam. Não basta um “hoje portaste-te muito bem”, mas sim um “hoje portaste-te muito bem, porque estiveste a brincar com os legos e depois arrumaste tudo”. Mesmo que alguns legos tenham ficado pelo caminho, mas o esforço e a dedicação da criança também devem ser reconhecidos.

E quem de nós, adultos, não gosta de um elogio? Em privado, ou em público, dá-nos ou não vontade de repetir, de fazer mais e melhor? 

As crianças são o espelho de nós mesmos e acabam por refletir todos os nossos comportamentos. Por isso, ao elogiar mais e criticar menos estaremos a moldar crianças mais seguras de si próprias e capazes de criar relações mais harmoniosas quando se tornarem adultas. 

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