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Obra da Ecovia do Cávado e Homem «só fará sentido se fizer parte de uma visão mais ambiciosa de desenvolvimento do turismo, desporto e lazer»

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O CDS-PP de Vila Verde veio, esta segunda-feira, esclarecer a sua posição relativamente à realização da Ecovia do Cávado e Homem no Concelho de Vila Verde.

Em comunicado, os centristas começam por realçar que «a entrada do município de Vila Verde no “circuito” das ecovias é de total interesse do Concelho».

«Defendemos mais, defendemos que esta obra só fará sentido no Concelho se fizer parte de uma visão mais ambiciosa de desenvolvimento do turismo, desporto e lazer. Há anos que o CDS luta para “virar” o concelho para os nossos rios, para o norte, para a natureza. Um Concelho de lazer, turismo e desporto de natureza», acrescentam.

«ANOS DE ATRASO» 

A Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde sublinha ainda que face à situação «infelizmente, temos anos de atraso, talvez décadas. Vejamos: em Portugal estão concluídos mais 600km de ciclovias, 300km de ecopistas, 383km de ecovias, 320km de BTT, são 1.6 milhões de km no total. Monção tem, desde 2004, 17km, Arcos do Valdevez 33km, Ponte da barca 16km, Ponte de Lima 45km. Vila Verde 0. O município de Vila Verde, na semana passada, abriu concurso para a construção de 3.75km de Ecovia – dos quais 2.45km entre as praias fluviais do Faial e a do Mirante – isto é, 3.75km em 2020».

«FALTA DE VISÃO OU DESLEIXO DANOSO»

Posto isto, os centristas questionam «se o PSD tem o poder em Vila Verde há 23 anos (basicamente faz o que quer e manda como quer) porquê apenas em 2020 se pretende fazer os primeiros metros, pouco, de Ecovia no nosso Concelho, quando, os concelhos vizinhos (nossos concorrentes economicamente) levam anos de vantagem? Houve falta de visão ou é de um desleixo danoso do bem público, que hipotecou a nossa capacidade competitiva enquanto território?».

O CDS-PP vai mais longe, questionando também se a situação se deve à «falta de dinheiros e apoios».

«Em 23 anos, foram muitos os fundos comunitários e empréstimos feitos e gastos pelo município. A dívida passou, por exemplo, de 3 Milhões em 1997 para 40 Milhões em 2009, uma subida de 1300%. Tem vindo a diminuir (dizem-me que está entre os 15 ou 20M) à custa do atraso e falta de crescimento (é só ver os concelhos vizinhos), mas o dinheiro, esse, andou e anda por cá. Não é por acaso que cada vilaverdense deve 400€, divida per capita. Não, não foi por falta de dinheiro. Ou há uma tremenda incompetência ou é de um desinteresse e desleixo danoso do bem público».

«MAIS VALE TARDE QUE NUNCA?»

Colocando à reflexão se “mais vale tarde que nunca?”, o CDS-PP de Vila Verde nota que «sim… se for o início de algo maior, uma estratégia verdadeiramente ambiciosa de desenvolvimento que recupere o imenso tempo perdido, que nos devolva competitividade e, acima de tudo, que resulte num futuro de trabalho e felicidade para os vilaverdenses, para os nossos filhos». 

E concluem: «Uma nota final, em estilo de desabafo, para o facto de estarmos a pagar 1.5 Milhões por 3.75km de Ecovia». 

«1.5Milhões por 3.75km, é Ecovia ao preço do ouro», atiram. 

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