OPINIÃO

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Obrigado Presidente António Vilela

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Tomei posse na Assembleia Municipal para o primeiro de três mandatos em novembro de 2009, após uma campanha autárquica que guardo na memória como uma das melhores. Diziam, na altura, alguns dos que já andavam nestas andanças há mais tempo que aquela tinha sido uma das mais entusiasmantes. Para mim foi. 

Tinha recebido, meses antes, com espanto, confesso, até pela tenra idade que tinha então, o convite por parte do presidente António Vilela que tinha recentemente assumido os destinos do Município de Vila Verde após a eleição do Eng. José Manuel Fernandes para o Parlamento Europeu. Dizia-me, na altura, o Presidente António Vilela que queria trazer jovens para a atividade autárquica. Tive o privilégio de ter sido um dos escolhidos e dos eleitos, assim como outros, de diferentes partidos que, naquele ano, ocuparam um lugar na Assembleia Municipal. Assim aconteceu, também, nestas últimas eleições com a atribuição de um mandato de vereador ao jovem vilaverdense, Adriano Ramos, eleito pelo PSD, numa prova que o partido continua a acreditar e a dar voz à juventude. 

Deixo a Assembleia Municipal numa altura em que a mesma terá uma composição diferente do habitual com a entrada de novos partidos na sua composição como o Chega e o BE e a saída de cena do discreto PCP local. Do BE pouco se viu em campanha pelo que há pouco a dizer. Do Chega já percebemos o estilo de quem quer dar nas vistas quando entra no baile mas que escorregou logo no primeiro passo de dança com a indicação do seu líder nacional para retirar da lista da comissão de honra o nome de António Cerqueira que a encabeçava. Percebe-se, por esta e por outras, que o partido vai dar rédea curta aos seus eleitos locais. 

Agradeço ao Presidente António Vilela pela confiança e pela oportunidade que me deu de, aos 22 anos, ser deputado municipal na minha terra, função que desempenhei por 12 anos e de que muito me orgulho. Fiz parte da Comissão Permanente deste órgão autárquico e fui também secretário do Conselho Municipal da Juventude de Vila Verde aquando da sua criação. Foi uma honra ter feito parte desta casa que é, também, uma casa da democracia e onde se debate o poder local. Tive o prazer de ter conhecido dois presidentes da Assembleia Municipal ao longo destes três mandatos: o Dr. João Lobo e o Dr. Carlos Arantes, juristas de profissão, conhecedores da lei, igualmente competentes no exercício do cargo e diferentes no estilo e na forma. Destaco-lhes a civilidade, a humildade, a postura afável e educada e louvo-lhes a flexibilidade no exercício das suas funções que é própria de pessoas que são, também, sensatas. 

Vila Verde está melhor do que há 12 anos. O presente e o futuro de Vila Verde está garantido pois António Vilela deixou uma “casa arrumada”. Fruto do trabalho de um Presidente e de uma equipa que tive sempre o prazer de apoiar. 

Olho para trás e voltava a fazer igual. Acredito que estive do lado certo, do lado em que sempre acreditei. Foi uma honra.

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