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Paulo Marques (CDS-PP) acusa governantes locais de «aproveitamento político» da situação actual

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O líder da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde, Paulo Marques, acusa, esta sexta-feira e em comunicado enviado, os governantes locais de «aproveitamento político» face à situação actual.

«O aproveitamento político por parte dos governantes locais desta tragédia é uma vergonha. É vergonhoso ver o executivo camarário e alguns presidentes de junta fazerem campanha política à custa da miséria e da doença, vergonhoso! É de uma falta de ética assinalável. Distribuem, todos sorridentes e alegres, meia dúzia de mascarás e viseiras pela casa das pessoas e pelo comércio como quem distribui panfleto na campanha política, para a fotografia e para aparecer nas notícias locais. Agora, medidas concretas de acção? Programação de respostas futuras? Nem vê-las», atira Paulo Marques.

O centrista acrescenta ainda que «tirando a descida do preço da água e saneamento, a pedido, nada é feito na prática e, pior, parece que ninguém quer saber ou se importa com isso. É pouquinho, muito pouquinho para um povo que merecia bem mais de quem o governa».

«Um mês e quatro dias após o aparecimento dos primeiros casos do vírus no Concelho de Vila Verde, temos 158 casos (122 só no mês de Abril) e somos dos 308 concelhos de Portugal o 33º com mais casos, superando cidades como Vila Real, Póvoa do Varzim, Bragança, Monção, Leiria, Amarante, Espinho, Santarém., Faro, etc», refere o líder do CDS-PP de Vila Verde.

Posto isto, Paulo Marques levanta algumas questões sobre aquilo que tem sido feito no terreno.

«Proteção da saúde pública: Há vários municípios, como Ponte de Lima, por exemplo, que já distribuíram milhares de mascarás de proteção à população. Em Vila Verde, num dos piores Concelhos do País com Covid-19, quantas foram distribuídas? Apoio às famílias: Como já outros fizeram, o município não podia abdicar dos 5% do IRS que recebe dos seus cidadãos em prol das pessoas e das famílias? Gastar 3.2. milhões de euros em festas é mais importantes? Apoio às empresas, comércio tradicional e feiras: Na campanha de 2017, o executivo camarário disse, sem vergonha alguma, que só dos últimos 4 anos tinham criado mais 500 empresas e gerado centenas ou milhares de postos de trabalho no Concelho de Vila Verde. Então, esse dinamismo todo? Ou era só conversa para enganar o povinho para o voto?», questiona.

Mais à frente, o centrista relembra algumas das propostas que sente serem fundamentais aplicar no contexto actual. «Incentivar o consumo de produtos locais e o recurso aos mercados de proximidade, através de pequenos vídeos a apelar ao consumo responsável e de qualidade e através de uma plataforma de venda on-line; Criar um gabinete SOS Covid 19 empresas com o objectivo de informar e apoiar as empresas a recorrer aos diversos apoios e subsídios entretanto criados pelo estado para manter emprego e rentabilidade económica; Isentar até ao final de Julho de 2020 da totalidade das taxas a pagar pelos comerciantes da Feira Semanal; Suspender a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação de espaço público, incluindo esplanadas, e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de bancos, instituições de crédito e seguradoras, de 1 de Maio de 2020 até 31 de Dezembro de 2020; Isentar de Derrama às micro e PME no próximo exercício económico; Criar condições legais e operacionais nas feiras para que as populações possam comercializar os seus produtos hortícolas caseiros nas feiras do Concelho; Lançar de um programa de relançamento e reanimação comercial, turística, hoteleira e de restauração do concelho (Verão/Outono), envolvendo o tecido associativo e cultural local».

Para concluir, Paulo Marques vinca que «para não se desculparem que foi por falta de aviso: Defendo que cada povo, cada comunidade, tem os governantes que quer e que merece. Quem insiste em votar sempre nos mesmos (como é o caso de Vila Verde há 24 anos), por mais provas que esses líderes dêem de uma gestão baseada na divida, no compadrio, no favor, no medo e ameaça sobre as pessoas e na absoluta incompetência, esse povo não é vítima, é cúmplice». 

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