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Paulo Marques (CDS-PP) acusa Presidente da AEVH de ser «carteiro» e «distribuir propaganda política» do Presidente da Câmara

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O líder da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde, Paulo Marques, acusou, esta quarta-feira, o Presidente da Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH), José Manuel Lopes, de ter virado «carteiro do Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde».

Em comunicado, Paulo Marques refere que o «Presidente da Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH), que também é presidente do PSD de Vila Verde, virou carteiro, e distribui, em nome da instituição, propaganda do Presidente de Câmara».

«É uma vergonha vermos o presidente da associação empresarial e o presidente de câmara instrumentalizarem a instituição a favor do seu partido político. Aparentemente, a solução que a Câmara Municipal encontrou para resolver os graves problemas financeiros que o Covid 19 trouxe aos comerciantes do Concelho de Vila Verde foi pôr o presidente da Associação Empresarial a dar um par de luvas, duas máscaras, uma brochura com a cara do Dr. Vilela, um cartaz A3 e um envelope do município, tudo pago com dinheiro da autarquia», atira o centrista.

«Não fosse tragédia suficiente esta incapacidade de acção política, o município ainda anda a promover com dinheiro dos vilaverdenses o presidente do PSD local (José Manuel Lopes) que, por sua vez, também é presidente da Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH)», acrescenta.

Para Paulo Marques, estas acções têm um «objetivo claro: Dar algum “estatuto político” ao presidente do PSD para poder entrar nas listas do PSD nas próximas autárquicas e em simultâneo fazer propaganda do presidente de câmara».

«Acham mesmo que os vilaverdenses andam a dormir, Sr. Vilela e Sr. Lopes?», questiona.

«CAMPANHA COM DINHEIRO CAMARÁRIO»

O centrista vai mais longe e afirma mesmo que «nesta campanha com dinheiro camarário, vemos o presidente do PSD Vila Verde (Sr. Lopes) que, repito, é ao mesmo tempo presidente da AEVH, servir de carteiro político do Dr. António Vilela, andando por Prado e Vila Verde a entregar o famoso kit milagroso com a solução dos problemas dos comerciantes do concelho».

À frente, Paulo Marques deixa algumas questões aos órgãos sociais da AEVH. «Neste contexto, é legítimo questionar os órgãos sociais da AEVH: Sendo a Associação Empresarial do Vale do Homem representante de mais de 400 empresas de Vila Verde, Amares e Terras do Bouro, acham os restantes órgãos sociais desta associação normal esta promiscuidade que o seu presidente promove descaradamente com o seu partido em particular? Acham digno o vosso presidente ser um mero carteiro do PSD concelhio de Vila Verde e andar a distribuir brochuras com a cara do Dr. Vilela? Acham normal terem como presidente da vossa associação uma pessoa que é ao mesmo tempo presidente da um partido político e que demonstra não saber separar as funções que exerce?»

«Os vilaverdenses sabem separar aquilo que é a associação daquilo que é a acção vergonhosa do seu presidente. A Associação merece o maior respeito de todos. Já o seu presidente passou a ser visto como um mero funcionário partidário. O CDS tem sido o partido que mais tem falado na necessidade de valorizar o comércio local e assim continuaremos. Apelamos ao Presidente de Câmara que em vez de andar a fazer propaganda política e a promover o presidente do seu partido desenvolva acções concretas de apoio aos agentes económicos locais», sublinha o líder da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde.

No texto, Paulo Marques propõe, «uma vez mais», que o Município de Vila Verde «incentive o consumo de produtos locais e o recurso aos mercados de proximidade, através de pequenos vídeos a apelar ao consumo responsável e de qualidade e através de uma plataforma de venda on-line; isente até ao final de Julho de 2020 da totalidade das taxas a pagar pelos comerciantes da Feira Semanal; suspenda a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação de espaço público, incluindo esplanadas e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de bancos, instituições de crédito e seguradoras, de 1 de Maio de 2020 até 31 de Dezembro de 2020; isente de Derrama as micro e PME no próximo exercício económico e crie condições legais e operacionais nas feiras para que as populações possam comercializar os seus produtos hortícolas caseiros nas feiras do Concelho».

Em nota afinal, o centrista aponta ainda que «em breve» voltarão «a falar sobre esta questão das associações locais serem dominadas e instrumentalizadas pelo poder político».

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