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PCP questiona Governo sobre recuperação da Ponte Soeiro e Igreja de Serzedelo em Guimarães

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As deputadas do PCP Ana Mesquita e Diana Ferreira questionaram o Ministério da Cultura sobre a situação da Ponte Soeiro, na freguesia de Gondar, e a Igreja de Santa Cristina de Serzedelo, no concelho de Guimarães, cujo estado de degradação tem sido notícia.

Referindo notícias recentes que dão conta do “grau de degradação” da Ponte Soeiro, que foi encerrada em Dezembro de 2020 à circulação de veículos, velocípedes, motociclos e peões, “por se considerar que não estão garantidas as condições de segurança para a sua utilização”, as parlamentares comunistas querem saber se a ministra da Cultura tem conhecimento do mau estado de conservação da ponte pedonal que permite a ligação entre as freguesias de Gondar e Serzedelo e que informações tem o Governo sobre notificações enviadas à Direcção Regional de Cultura do Norte.

O PCP quer saber ainda porque não foi feita nenhuma intervenção para garantir a preservação do monumento e que acções serão para garantir a preservação da Ponte Soeiro e a possibilidade da sua utilização em condições de segurança para as populações?

Finalmente, as deputadas querem que Graça Fonseca diga se está prevista alguma intervenção no Caminho Real, em Creixomil, a antiga estrada que ligava Guimarães ao Porto e a Braga, e em caso afirmativo, que tipo de intervenção e para quando.

O PC lembra que no passado questionou o Governo sobre este assunto, na altura no seguimento de uma deslocação de uma delegação do partido, acompanhada pelos autarcas das freguesias de Gondar e de Serzedelo.

“Nessa visita, o PCP confirmou o grau de degradação dos arcos da ponte resultado da erosão e do tabuleiro fruto de séculos de uso, sem acções de manutenção e conservação da mesma”, afirma as deputadas.

“A responsabilidade pela intervenção na ponte não é da Câmara Municipal nem da Junta de Freguesia, sendo sim responsabilidade da Direcção Regional de Cultura do Norte que, também de acordo com informação consultada, foi já notificada para proceder à necessária intervenção por várias vezes”, salientam.

RECUPERAÇÃO QUE “NÃO SAIU DO PAPEL”

Já sobre a Igreja de Santa Cristina de Serzedelo, classificada como monumento nacional e integrada num dos “mais interessantes núcleos religiosos baixo-medievais do Entre-Douro-e-Minho”, conforme se pode consultar no sítio electrónico da DGPC,  Ana Mesquita e Diana Ferreira recordam a Graça Fonseca que a  necessidade de intervenção para preservação deste monumento, embora sendo reconhecida, “tem sido sucessivamente adiada, sendo que, ao longo de vários anos, o Ministério da Cultura não assumiu as suas responsabilidades quanto à recuperação deste património, atirando-as para as costas da autarquia”.

Recordando igualmente que em 2017 foi assinado um protocolo de recuperação deste monumento nacional entre o Ministério da Cultura, a Câmara de Guimarães e a Iberdrola, mas que “não saiu do papel”, o PCP quer explicações sobre o motivo daquele “não foi concretizado”.

“Quais os termos prazos e os prazos definidos do novo protocolo assinado para recuperação da Igreja de Santa Cristina de Serzedelo?”, perguntam as deputadas.

“Estes são dois monumentos importantes para a região e o PCP considera que é importante a preservação e conservação, bem como tem o Estado que assumir as suas responsabilidades nesta matéria”, defendem

Para os comunistas a preservação e divulgação do património histórico “é hoje uma importante reivindicação das populações, mobilizando amplos sectores da nossa sociedade”, sublinhando que o património histórico, material e imaterial, “é um importante e precioso activo, fundamental no desenvolvimento cultural, social e económico das comunidades”, já que “é um elemento estrutural da memória histórica colectiva de um povo ou comunidade”, desempenhando  “um importante papel na educação e formação cívica das populações, e na preservação da sua identidade histórica e cultural”.

“O PCP continuará atento a estas situações que têm visto a sua resolução adiada e lutará para que não sejam esquecidos estes importantes marcos históricos do concelho de Guimarães”, rematam as deputadas comunistas.

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