REGIÃO

REGIÃO -

Politécnico de Viana do Castelo participa em projecto de 1 milhão de euros para pôr sarrajão nas cantinas escolares

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Aproveitar o sarrajão para os sectores alimentar (e têxtil), dando um novo uso a uma espécie de peixe que existe em abundância na costa portuguesa, mas que não é conhecido da grande maioria das pessoas e, por isso, afastado das nossas ementas, é o fundamento do Blue Project, projecto do qual o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) faz parte, acompanhado pela UMinho, Câmara de Esposende e milhão de euros para introduzir peixe desconhecido nas cantinas escolares.

Apresentado esta quarta-feira, no Centro de Educação Ambiental, em Esposende, o Blue Project tem financiamento da EEA Grants de quase um milhão de euros.

A coordenadora do projecto, Rita Pinheiro explica que o papel do IPVC se centra no sector alimentar, com o desenvolvimento, optimização e conversação do produto, assim como no estudo da sua aceitação por parte do consumidor.  No Politécnico, o projecto vai ser trabalhado pelo Grupo de Engenharia Alimentar, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

O sarrajão, também conhecido como atlântico bonito, tem semelhanças com o atum. É um peixe altamente rico a nível nutricional, mas, afirma Rita Pinheiro, “pouco conhecido e, por isso, pouco aproveitado em termos comerciais”.

Estudado o produto, o projecto visa a transformação do sarrajão em algo mais “apelativo”, como filetes, almondegas ou hambúrguer, direccionado especialmente para crianças e jovens, uma vez que é intenção dos responsáveis introduzir este alimento nas cantinas escolares.

“O projecto é abrangente e com preocupações ao nível da sustentabilidade, porque o que é pretendido é que o sarrajão seja transformado na sua quase totalidade”, afirma a docente.

Por isso, além do IPVC, que actua na componente alimentar, o Blue Project conta também com outros parceiros, como a Universidade do Minho (UMinho), entidade a quem cabe, essencialmente, o sector têxtil e o município de Esposende, que procurará incorporar o peixe nas cantinas escolares.

Já à empresa Guimarpeixe, promotora-geral do projecto, cabe colocar o produto no mercado”.

BLUE PROJECT

O Blue Project é financiado pelo EEA Grants. O EEA Grants surge através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE), assinado na cidade do Porto em Maio de 1992, sendo que a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia.

Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do Espaço Económico Europeu estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.