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Portugueses fumam mais, mesmo com mais impostos e campanhas anti-tabágicas

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Assinala-se, esta sexta-feira, o ‘Dia do Não Fumador’. Porém, o número de fumadores, em Portugal, tem vindo a aumentar.

Os últimos dados do V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral 2022, promovido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), apontam mesmo que nem os anunciados aumentos de impostos para o tabaco ou campanhas anti-tabágicas parecem refrear o hábito de puxar pelo cigarro, seja ele tradicional ou de tabaco aquecido.

O estudo incidiu perante uma amostra de 12 mil participantes e concluiu-se que entre 2017 e 2022 a exposição dos portugueses ao tabaco aumentou de 48,8% para 51%, na população em geral.
Fumar é, aliás, a segunda maior experiência de consumo generalizado, com cerca de 50% da população entre os 15 e os 64 anos a assumir ter consumido tabaco em algum momento ao longo da sua vida.

Os homens, neste momento, fumam mais do que as mulheres, com uma percentagem que subiu de 36,5% para 40,8%. O consumo das mulheres baixou dos 25% para os 23,4%.

Os mais jovens também continuam a replicar o hábito de fumar.

Entre 2017 e 2021, aliás, o número de jovens adultos fumadores era superior ao registado no conjunto da população em geral, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, tendo diminuído ligeiramente no ano passado.

Quem quer deixar de fumar também não tem a vida facilitada.

As consultas de cessação tabágica, promovidas pelo Serviço Nacional de Saúde, em hospitais e centros de saúde, têm vindo a registar um aumento de pedidos.

Contudo, desde a pandemia que a resposta está diminuída e o tempo de espera é de aproximadamente um ano, só para ter a primeira consulta.

ovilaverdense@gmail.com

Foto: Getty Images (CNN)

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