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‘Profs’ ameaçam não dar aulas ou notas no terceiro período

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A  Federação Nacional de Professores (Fenprof) revelou esta quarta-feira que se o governo não voltar à mesa de negociações sobre o tempo de serviço congelado irão boicotar as aulas e as avaliações no terceiro período.

À saída de uma reunião com Catarina Martins, a coordenadora do Bloco de Esquerda – que serviu para falar sobre a possibilidade de se voltar a fazer uma nova ronda de negociações entre os professores e o governo –  o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira,  defendeu que “há uma forma de evitar um final dramático de ano lectivo que é o de o governo negociar esta matéria, como está obrigado por lei, ainda no segundo período. Se o fizer penso que o ano pode estar salvo”.

O responsável adiantou ainda que os professores não vão desistir e que vai haver novidades brevemente. Contudo, o sindicalista deu alguns exemplos das medidas que poderão vir a ser adoptadas: “não haver aulas no 12.º ano ao longo do terceiro período ou durante um largo período do terceiro período, não haver avaliações”. Sobre esta última medida, Mário Nogueira revelou que isto poderá não decorrer apenas “durante um determinado momento”, mas sim comprometer o lançamento das notas finais.”

“Porque o ano lectivo termina e a legislatura acaba. Tudo está em cima da mesa. É o que for necessário porque este governo não se pode ir embora e deixar a casa desarrumada tal como a tem neste momento”, sublinhou, acrescentando que “o não negociar pode criar uma situação de grande complexidade nomeadamente no terceiro período”.

CONSULTA

E voltou a frisar: “Se a negociação não acontecer vamos fazer no início de Março uma grande consulta aos professores para saber até onde estão dispostos a ir no terceiro período para obrigar o governo a ceder e os professores até onde estiverem disponíveis, seja o que for. Durante o terceiro período, nos anos de final de ciclo, no 12.º ano, nos exames nas avaliações”.

Para o secretário-geral da Fenprof, a solução para este problema é simples: “fazer a negociação no segundo período”. No entanto, o responsável aponta o dedo ao governo, dizendo que este se nega a negociar. “Isto é um sério aviso ao governo que não pense que fazer greve aos professores dá votos. A experiência de um tempo anterior, do tempo de José Sócrates, não vai nesse sentido e deveriam aprender”, rematou.

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