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Proibição de jogar imposta às equipas de formação do Moreirense é «um escândalo»

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Um cidadão de Maximnos, Braga, António Esteves Ferreira, avô de um jovem bracarense da formação do Moreirense Futebol Clube, de Moreira de Cónegos, Guimarães, considera “escandalosa” a decisão da Federação Portuguesa de Futebol de impedir as equipas sub-19, sub-17 e sub-15 do clube de participar nas provas da FPF na época que agora começa.

“Coisas do futebol português… É um arrombo fortíssimo na formação do Moreirense, que tal como todas as outras já tinha estado imenso tempo sem competir devido à pandemia”, anota o cidadão, salientando que se sente “indignado” com a atitude.

E pergunta: “Que fizeram estes jovens para serem castigados?

Nada! Corromperam alguém? Não.”

E prosseguindo lamenta a decisão da FPF: “A verdade, a única verdade, é que depois de quase três anos sem competir por causa da pandemia estes miúdos vêm agora frustradas as suas expectativas por causa de um organismo que devia ser competente e não transformar-se em verdadeiro carrasco destes miúdos que nada fizeram para serem punidos”.

E concluindo: “Deixo um apelo as todos os órgãos de comunicação para que denunciem este ato ridículo e retirada a punição aos miúdos da formação, deixam que estas crianças vivam felizes e pratiquem aquilo que mais gostam que é jogar futebol”.

Ontem soube-se que as equipas sub-19, sub-17 e sub-15 do Moreirense estão impedidas de participar nesta temporada nas provas da FPF. O clube já foi notificado e os seus adversários nas provas dos campeonatos nacionais vão descansar nas jornadas em que tinham jogos agendados com o clube.

Em causa está o facto de, em 2018, terem sido provados quatro crimes de corrupção ativa relativos à época 2011/12 por suborno e tentativas de suborno a jogadores do Santa Clara e da Naval.

O Moreirense recorreu, então da decisão, e perdeu, sendo assim executada na presente época.

O castigo devia incidir sobre o Moreirense, enquanto clube, mas, entretanto, foi criada uma SAD (Sociedade Anónima Desportiva, pelo que a sanção não pode ser executada sobre a equipa principal. Sobra, assim, uma penalização de efeito moralmente duvidoso a incidir sobre a juventude que joga futebol no clube.

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