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PS Vila Verde recusa «apedrejamento» mas diz que executivo do PSD «desenvolveu um modelo de governação alicerçado no cacique»

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O PS de Vila Verde acusou esta quinta-feira o executivo PSD da Câmara de Municipal de ter desenvolvido, ao longo de 24 anos, «um modelo de governação alicerçado no cacique e numa luta pela sobrevivência do poder», que «não se coíbe de negligenciar o interesse municipal para acautelar os interesses dos amigos para quem, na verdade, se governa».

O comunicado do PS surge depois de, tal como “O Vilaverdense” noticiou, a Câmara Municipal de Vila Verde ter sido alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária devido a contratos públicos feitos com empresas com participação de presidentes de Junta do concelho.

«Vila Verde voltou hoje às paragonas dos jornais, e mais uma vez por via de suspeita da prática de crimes dos seus eleitos locais, o que motivou a visita de dezenas de inspectores da Polícia Judiciária e dois magistrados do Ministério Publico para realização de buscas no Município e na sede das empresas de cinco presidentes de Junta por via de negócios das sociedades destes com o Município», lembra o PS.

Em comunicado, a estrutura socialista local, liderada por Samuel Estrada, diz que não se pode «cair na tentação fácil do apedrejamento nem esquecer o princípio da presunção da inocência de todos envolvidos nem, sequer, com isto fazer julgamentos antecipados ou em generalizações, contaminando a imagem da grande maioria dos presidentes da Junta e autarcas que se dedicam de modo sério e abnegado às suas populações e territórios».

«Todavia, não podemos deixar reflectir sobre a questão política que está subjacente a tudo isto. Como sabemos, o executivo do PSD, que governa Vila Verde há 24 anos, desenvolveu um modelo de governação alicerçado no cacique e numa luta pela sobrevivência do poder e, para o afeito, não se coíbe de negligenciar o interesse municipal para acautelar os interesses dos amigos para quem, na verdade, se governa», frisa.

Para o PS, algumas das freguesias do concelho, «felizmente ainda uma minoria, foram capturadas nesta teia de interesses quando o executivo municipal percebeu que é mais fácil e eficaz para a sua sobrevivência “apoiar” o presidente da Junta em vez de investir na própria freguesia. Situação que por ser tão velha e sua prática tão reiterada se tornou na nossa terra um hábito e até motivo de gozo».

«Assim, de escândalo em escândalo (Proviver, IEMinho, EPATV, muitos ajustes directos, etc.), Vila Verde ao invés de crescer, engorda… e muito. Precisamos, por isso, de alargar o nosso horizonte político muito para lá do umbigo, da vaidade e dos interesses das personalidades que dominam o nosso concelho há décadas», frisa.

Na perspectiva do PS, é preciso «urgentemente» centrar a «atenção inteira nos verdadeiros interesses de Vila Verde, da sua população e território, através de uma governação que se paute pela seriedade e transparência, com a coragem de conviver com a verdade e democracia».

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