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Ricardo Rio inaugura maior campo de basquetebol de rua da Europa debaixo de protesto de moradores da ‘Torre Europa’ (c/ vídeos)

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Os moradores praça do Bocage/Torre Europa, em Braga, tinham ameaçado aproveitar a inauguração do “maior campo icónico de basquetebol de rua da Europa” para protestar contra a ‘Zona 30’ implementada naquela urbanização, e esta quinta-feira cumpriram.

O Ricardo Rio, presidente da Câmara, e Sameiro Araújo, a vereadora da Juventude e Desporto, foram recebidos por trajas contra a implementação do projecto de mobilidade urbana ‘Zonas 30’ que decoravam algumas varandas das imediações do Polidesportivo de São José, em S. Victor.

‘Zonas 30 menos 30% de estacionamento, menos 30% de qualidade de vida, mais 30% de stress’, ‘Bem vindo à vergonha’, ‘É esta a obra que tanto se orgulham? Tenham Vergonha!’, lia-se nos panos. ‘É esta a vossa ‘Bandeira’?’, questionava outro, numa referência ao vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, o alvo principal de todas as criticas da comissão de moradores que, através de Fernando Araújo, Luís Capa e Mário Ferreira, manifestou a Ricardo Rio a indignação com a intervenção em curso. 

 “ESPAÇO VIVO”

Protesto aparte, a requalificação do polidesportivo de São José, transformou-o no “maior campo de basquetebol de rua da Europa” como é apresentado pela Câmara, seguindo um movimento que crescente por todo o mundo que cruza a arte urbana com o desporto.

A intervenção, promovida pelo município em parceria com a Hoopers – uma plataforma de comunidade para jogadores e fãs de basquetebol-, transformou o espaço no primeiro campo exclusivo de 3×3 em Portugal, com medidas oficiais e preparado para receber competições da FIBA, e também com campos de 4×4, 5×5 e duas tabelas para treinar lançamentos.

Coube ao artista Contra transformar esta ‘tela’ com cerca de 1.000 metros quadrados “no maior campo icónico de Basquetebol da Europa”.

Convidado pela Hoopers, Contra, o alter-ego de Rodrigo Gonçalves e membro do Colectivo Rua, misturou na ‘tela’, com cerca de 1000 metros, quadrados referências à cidade, como atesta o predomínio do azul, a cor do brasão local, com o enquadramento daquela área residencial, onde crianças, jovens e adultos acompanharam a evolução do trabalho artístico.

Ricardo Rio realçou a transformação desportiva, social e cultural daquele espaço após a requalificação. 

“Este era um equipamento degradado, que não ajudava em nada à qualidade de vida da população nem servia as colectividades da envolvente. O município procurou com este projecto criar condições para que se tornasse num espaço vivo, ao dispor do desporto e da população, promovendo ainda o eclectismo desportivo, disse.

“É também uma obra de arte que a partir de Braga vai correr mundo e contruir para promover a nossa cidade”, referiu.

Os trabalhos de intervenção iniciaram-se em Julho e “o envolvimento da comunidade foi um dos aspectos fundamentais”. O município estendeu a intervenção às áreas adjacentes do polidesportivo, nomeadamente com intervenções nos balneários e nas bancadas e no reforço com árvores na zona.

O projecto permite a prática do basquetebol aos Leões das Enguardas, um dos históricos desta modalidade na região, e fomentar a prática informal dos jovens e a dinamização do local por parte dos outros clubes da região.

A intervenção contou ainda com apoio do IPDJ, da Robbialac, da Repertintas e da Sports Partner.

 

Vídeos em https://youtu.be/UZxAkvJA1I0

https://youtu.be/p66cr4RHmt0

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