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Sindicato dos Enfermeiros considera que demissão da ministra permite “recuperar” o Serviço Nacional de Saúde

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O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), Pedro Costa, considera que a demissão de Marta Temido de Ministra da Saúde “deve ser encarada pelo Governo como a oportunidade de finalmente recuperar e relançar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. 

“Espera-se que o sucessor seja alguém motivado para resolver as carências e premências do SNS, criando condições para contratar mais profissionais de saúde, investindo e valorizando-os e às carreiras, em especial a de enfermagem, e, acima de tudo, ser capaz de dialogar com as estruturas representantes dos profissionais de Saúde”, diz o dirigente sindical em nota ao PressMinho/OVilaverdense.

Pedro Costa não se mostra surpreendido com a demissão da ministra e salienta que era algo anunciado, depois da surpresa que, na verdade, foi a sua recondução no cargo. 

“É de consenso geral que a grande marca de Marta Temido é a gestão da crise de covid-19, algo reconhecido até internacionalmente, mas, infelizmente, antes e depois disso, foi incapaz de resolver um único problema no SNS, apenas de apresentar remendos atrás de remendos”, salienta.

FIGURA DE CONSENSOS

O presidente do sindicato espera que “a substituição de Marta Temido não se arraste no tempo, até porque os enfermeiros têm vindo a negociar com o ministério a resolução de um conjunto significativo de problemas, alguns deles com décadas”. “Esperamos e desejamos que a mudança de titular da pasta da Saúde não afecte estas negociações, que duram há quatro meses”.

No entender do SE, é desejável que o sucessor de Marta Temido seja “uma figura de consensos, conhecedora do SNS, dos seus reais problemas e com motivação para dialogar com as diferentes estruturas profissionais e com efectiva vontade de resolver os problemas que afectam o SNS, os seus profissionais e a forma como tudo isto condiciona a prestação de cuidados de saúde”. 

“O primeiro-ministro deveria ter a capacidade de substituir Marta Temido de imediato, de forma a minimizar a instabilidade crescente no SNS”, refere Pedro Costa.

O sindicato, assegura o seu presidente, “está disponível para dialogar com o próximo titular da pasta da Saúde e para ser uma força mobilizadora para a resolução dos problemas que afectam os enfermeiros portugueses”.

 

LEGENDA: Enfermeiros esperam que mudança de titular da pasta da Saúde não afecte estas negociações em curso/Foto PressMinho

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