AUTÁRQUICAS

AUTÁRQUICAS -

Teresa Mota (LIVRE) acusa Câmara de Braga de “completa incoerência” com compromisso para de Acordo Verde 

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Teresa Mota, cabeça-de-lista do Livre à Câmara de Braga, considera a assinatura do Pacto de Autarcas para a aplicação do Acordo Verde Europeu por Ricardo Rio “a mais completa incoerência face à prática da edilidade no que respeita às questões ecológicas e ordenamento do território no concelho”.

Em comunicado enviado esta segunda-feira ao PressMinho, candidata salienta que Ricardo Rio, presidente da Câmara, ao garantir que o município tem incorporado os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável na sua actuação, “é claramente desmentido pela realidade”.

Teresa Mota considera ainda que a autarquia bracarense “pouco tem feito” para que os munícipes possam desfrutar de “uma vida mais ecológica, saudável e justa”. “Como se pode afirmar estarem a ser feitos esforços para reduzir a poluição no concelho quando os sucessivos sistemas de medição da poluição do ar e ruído da responsabilidade da autarquia nunca funcionaram condignamente”, pergunta.

O Livre refere também que “no que respeita à mobilidade sustentável, não foram cumpridas uma série de promessas, como os 76 quilómetros de ciclovias, as bicicletas partilhadas e a humanização da Rodovia”. 

“A incoerência da actuação camarária acentua-se e o discurso não condiz com as acções”, frisa Teresa Mota, quando, “ao mesmo tempo que é prometida a redução de veículos a combustíveis fósseis na cidade, se opta pela compra de autocarros movidos a gás natural em detrimento do aumento da frota de autocarros eléctricos dos TUB”.

Teresa Mota sustenta que “não é possível afirmar que se pugna pela sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos bracarenses quando se permite o abate de árvores por razões fúteis, não se acautelam devidamente as descargas poluentes no rio Este e a ocupação das suas margens e do leito de cheia ou se aliena o Parque Norte e se vota ao abandono o Monte do Picoto”.

NOVO PACTO VERDE

A candidata relembra que “o Livre foi o primeiro partido em Portugal a reclamar a necessidade de um Novo Pacto Verde para o país, que conjugue a sustentabilidade ambiental com a justiça social através da implementação de um plano de investimentos ecologicamente responsável para fazer face à mudança climática e à crise ecológica que vivemos”.

“O poder autárquico deve, por isso, pautar a sua actuação tendo como base um verdadeiro Novo Pacto Verde, pelo que no programa do Livre às próximas eleições autárquicas se inscrevem medidas que conduzem a uma maior qualidade de vida de toda a comunidade ao mesmo tempo que são ambientalmente sustentáveis”, refere.

A renovação da frota dos TUB com veículos eléctricos; a prioridade a modos de mobilidade suave (pedonal e de bicicleta) e aos transportes públicos no município; a requalificação habitacional com materiais saudáveis e ambientalmente sustentáveis, são medidas defendidas pelo partido.

O incentivo à constituição de cooperativas de produtores de energias renováveis; a renaturalização de todos os trechos possíveis dos rios Este e Torto e a completa interdição de continuar a ocupar as suas margens e leitos de cheia são outras das medidas do programa às Autárquicas do Livre.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.