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Toxicodependente preso pela GNR já conta com centenas de crimes e era procurado há cinco anos

Fábio Diogo, de 32 anos, foi finalmente detido e colocado em prisão preventiva, depois de cinco anos a ser procurado, em que cometeu centenas de crimes.

O homem está envolvido em centenas de processos criminais, que se estendem de Vale de Cambra a Braga, na maioria para sustentar o vício na droga. Mesmo assim, nunca tinha passado um dia na prisão, apesar dos flagrantes, desrespeito por medidas de coação e faltas a tribunal.

Em abril deste ano, no entanto, em Canelas, Gaia, o homem partiu o vidro de um carro para roubar uma carteira com três cartões bancários. Através do contactless, conseguiu realizar várias compras de tabaco, até os mesmos serem cancelados. Esta quarta-feira, foi encontrado e detido pela GNR.

O procurador do Tribunal de Gaia juntou quatro outros processos pendentes, relacionados com furtos e abuso de cartão de garantia ou de crédito, justificando a prisão preventiva. O mesmo disse que Fábio Diogo fazia do crime um modo de vida. O mesmo encontra-se na cadeia de Custóias, em Matosinhos.

Investigado há cinco anos

A poucos dias da última detenção, Fábio Diogo roubou três garrafas de uísque de uma loja de conveniência em Arcozelo, Gaia, em momento de distração dos funcionários. O homem e este modo de atuar eram investigados há, pelo menos, cinco anos na sua terra natal, Vale de Cambra.

Por essa altura, segundo aponta o Jornal de Notícias, começou a roubar o que conseguia para sustentar o vício na droga. Assim, roubava estabelecimentos, partia vidros de carros e roubava objetos que lá encontrava ou o próprio veículo que usava para se deslocar entre o Grande Porto e cidades mais distantes, como Braga.

Embora ligado a cerca de uma centena de processos e tendo sido detido várias vezes pela GNR e pela PSP, a baixa moldura penal dos crimes, individualmente, não permitia que fosse encarcerado. Uma das vezes, depois de ser libertado do posto da GNR, atravessou a rua e foi roubar um supermercado. No entanto, o proprietário não apresentou queixa, pelo que continuou livre.

Além disso, Fábio Diogo não respeitava as medidas de coação como as apresentações periódicas às autoridades e as notificações judiciais para comparecer em tribunal, enviadas para a morada dos pais em Vale de Cambra.

O suspeito pernoitava entre os bairros da Pasteleira Nova e Dr. Pinheiro Torres, no Porto.

ovilaverdense@gmail.com

Com Jornal de Notícias

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