Os tripulantes da transportadora aérea Ryanair anunciaram, esta quinta-feira, uma greve para o próximo dia 28. Portugal está entre os cinco países que aderem ao protesto dos tripulantes de cabine da transportadora aérea irlandesa.
Além de Portugal, o protesto junta trabalhadores da Bélgica, Holanda, Itália e Espanha, segundo Yves Lambot, dirigente da associação de sindicatos do sector (CNE), citado por agências noticiosas, tendo a presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) confirmado também a data à agência Lusa.
Ainda esta quinta-feira, os responsáveis sindicais reúnem-se com os chefes de gabinete do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e da comissária do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade dos Trabalhadores, Marianne Thyssen.
No passado dia 7, sindicatos europeus, incluindo o português SNPVAC, anunciaram que iriam avançar com uma greve ao trabalho na Ryanair.
Em cima da mesa está, nomeadamente, a exigência para que os contratos de trabalho da Ryanair sejam feitos segundo a lei laboral nacional de cada país, e não a irlandesa, que tem sido a usada pelo grupo.
A Ryanair rejeita que a greve cause o caos nos voos. Em comunicado, diz que acredita que a grande maioria da sua tripulação de cabine, em toda a Europa, trabalhe normalmente.
Lembra também a experiência em protestos anteriores e dá o exemplo do que aconteceu nos cinco dias de paralisação este Verão, em que conseguiu realizar a maioria das ligações previstas
