JUSTIÇA

JUSTIÇA -

Tribunal de Instrução arquiva queixa-crime do SC Braga contra ex-diretor do bingo

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Tribunal de Instrução de Braga não pronunciou para julgamento o ex-director do extinto bingo do Sporting Clube de Braga, Sebastião Carvalho, que fora indiciado de burla qualificada por falsificar um recibo de vencimento. É o décimo processo, dos foros laboral e crime, que o clube perde.

O clube dizia que o ex-gestor apresentou no Tribunal de Trabalho um recibo de 6.069 euros, que era falso, dado que apenas ganhava 1.500 euros por mês, e que, portanto, enganou o juiz.

Tese que o de Instrução rejeitou, a que acresce o facto de o alegado já ter prescrito, dado que a falsificação invocada teria ocorrido em 2008.

A queixa do SC Braga havia já sido arquivada pelo Ministério Público, mas a coletividade pediu a instrução do processo.

O SC Braga está condenado, desde 2016, a pagar 700 mil euros ao ex-director do bingo, por despedimento ilegal, tendo este pedido a execução da sentença, através da garantia bancária dada, de igual valor, para que a primeira Taça de Portugal, ganha pela equipa de futebol em 1966, não fosse penhorada.

O SC Braga reclamou do valor apresentado pelo advogado Nuno Albuquerque, mas o Tribunal de Trabalho rejeitou essa iniciativa. Veio, agora, a recorrer para o Tribunal da Relação, através de um recurso de revista, onde o processo se encontra.

A conta, em fase de execução, corresponde a 648 mil euros de ordenados por pagar, sendo o resto correspondente a juros.

DESPEDIDOS EM 2008

O caso remonta a 2008, quando o presidente António Salvador encerrou o bingo, tendo despedido 17 trabalhadores.

O clube reintegrou alguns e chegou a acordo com outros, mas não indemnizou o director da sala de jogo, o qual em 2008 intentou uma ação de impugnação de despedimento colectivo, no Tribunal, onde invocou a ilicitude do despedimento e alegou que detinha diversos créditos decorrentes de uma diminuição unilateral e ilícita da sua retribuição mensal.

Em 2015, o clube foi condenado a pagar ao réu uma indemnização de 648 mil euros.

Seguiram-se vários recursos extraordinários, incluindo para o Tribunal Constitucional, uma queixa-crime e esta acção cível, que não procederam.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.