BRAGA

BRAGA -

Tribunal prestes a decidir providência cautelar contra ampliação do pavilhão das Goladas

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga vai proferir, ainda esta semana ou durante a próxima, a sentença sobre a providência cautelar interposta por moradores de São Vítor, em particular os da rua Adelina Caravana, que suspendeu, provisoriamente, a empreitada de requalificação do pavilhão desportivo das Goladas, onde treina e joga o Hóquei Clube de Braga.

O juiz ouviu, no dia 30 de junho, as testemunhas das partes, cinco delas arroladas pelos queixosos: o vereador do PS Artur Feio, o deputado municipal da CDU Pedro Miguel Casinhas – que até há pouco tempo morava na zona – e ainda uma moradora, um engenheiro civil e um perito em segurança que fez um relatório sobre a matéria.

Pelo lado do Município, foram testemunhas o presidente do Hóquei Clube de Braga, Luís Botelho, e Luís Correia, adjunto da vereadora Sameiro Araújo para a área do desporto.

O juiz terá agora de decidir se aceita os argumentos dos residentes e suspende a obra ou se considera que esta é de interesse público e a deixa prosseguir, embora, neste caso, a açcão principal dos residentes da zona continue e possa vir a ser julgada.

MORADORES CONTRA

Os residentes têm vindo a reclamar contra o empreendimento, obra que – dizem – “vai enterrar, num espaço exíguo, escolar e habitacional, 1.700 milhões de euros, dinheiro público”.

E, prosseguindo, argumentam: “Para os moradores, a obra não faz sentido por se situar num espaço habitacional e escolar, de difícil acesso, sem parqueamento e sem espaço para alargamento. Atualmente são ruas com muito trânsito em horas de ponta e com reduzido espaço para estacionamento. Uma afluência maior somente criará caos e possibilidade de acidentes”.

E acrescentam: “O projecto também contempla o corte de algumas das poucas árvores que ali ainda sobrevivem há mais de 40 anos e que criam na paisagem uma atmosfera natural ao amontoado habitacional”.

CÂMARA CONTESTOU

A Câmara de Braga contestou a providência cautelar, tendo o advogado que a representa, Paulo Viana, rebatido os cinco argumentos da providência, garantindo que não houve falta de procedimento de aprovação da operação urbanística, o projecto foi aprovado no órgão deliberativo, não se registam desconformidades com o PDM, tão pouco há desconformidades com as licenças de loteamento em vigor e também não ocorrem desconformidades com o regulamento técnico de segurança contra incêndio em edifícios.

O jurista diz, ainda, que “a suspensão da eficácia da deliberação impugnada, a ser concedida, constituiria um prejuízo muito grave e sério para o interesse público, atingindo directamente o Município, mas também 750 jovens estudantes do Conservatório Calouste Gulbenkian e praticantes de desporto no Hóquei Clube de Braga”.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.