JUSTIÇA -

JUSTIÇA - -

Tribunal rejeita pela terceira vez providência cautelar da ESSE

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Supremo Tribunal Administrativo rejeitou o recurso da providência cautelar da ESSE, a ex-concessionária do estacionamento em Braga, no qual – diz o Jornal de Notícias de hoje – esta empresa pedia a suspensão do resgate, accionado pela Câmara, do contrato de exploração até à decisão final da acção de indemnização em que exige uma verba que pode ir aos 71,9 milhões de euros.

O advogado do Município, Fernando Barbosa e Silva confirmou a notícia ao Vilaverdense: “O Supremo não admitiu o recurso interposto pela ESSE da decisão, anteriormente proferida pelo Tribunal Central Administrativo do Norte, que considerou intempestiva a propositura da providência cautelar que tinha por objecto a decisão de resgate do serviço de estacionamento à superfície (parcómetros), tomada pela Câmara Municipal de Braga em 2016.

Esta questão já tinha sido, desde o início, suscitada pela defesa do Município, tendo sido acolhida pelo Tribunal Central Administrativo do Norte e agora confirmada pelo Supremo”, afirmou.

PUBLICIDADE

Na opinião do jurista, “ao considerarem que a providência cautelar foi requerida fora de prazo, aqueles tribunais superiores estão a enunciar um entendimento que é totalmente aplicável à acção principal de impugnação da decisão de resgate, pelo que não temos dúvidas que esta última será considerada improcedente por intempestiva”.

Conforme então noticiámos, a ESSE – empresa da família de António Salvador – apresentara um primeiro recurso contra o resgate camarário que se consumou em Janeiro último e pedindo que o mesmo tivesse efeitos suspensivos, ou seja, querendo manter a exploração dos parcómetros até à decisão final da acção principal em que pede entre 30 a 71 milhões de euros de indemnização.

No Tribunal Administrativo de Braga corre, ainda, outra acção – parada há 30 meses – em que a ESSE pede 66 milhões à Câmara pelo facto de em 2013, quando tomou posse, Ricardo Rio ter anulado a decisão do seu antecessor, Mesquita Machado, de alargar de 66 para 93, o número de ruas da concessão.

O alargamento foi alvo de uma investigação judicial realizada pelo Ministério Público de Braga, a qual acabou numa acusação de “prevaricação” que impende sobre Mesquita Machado e António Salvador. Os dois pediram já a instrução do processo, estando o debate instrutório marcado para Outubro.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
2€ / mês
* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 24€ / ano.