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UMinho comemora 48 anos no renascido Teatro Jordão em Guimarães

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Pela primeira vez nos seus 48 anos de história, a Universidade do Minho (UMinho) celebrou, esta quinta-feira, o seu aniversário fora do Largo do Paço, em Braga, onde se situam as instalações da sua reitoria. E fê-lo, também pela primeira vez, em Guimarães, no Teatro Jordão, um espaço que receberá os seus cursos de Artes Visuais e Artes Performativas, após uma reabilitação por todos elogiada.

Depois de considerar a instituição minhota “uma das mais prestigiadas universidades portuguesas e mundiais”, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, “é uma das mais prestigiadas universidades portuguesas e mundiais”, referiu-se ao dia como “um dia importante para Guimarães, pois uma das suas mais prestigiadas instituições comemora mais um aniversário, e está a fazê-lo, pela primeira vez, na nossa cidade”.

O autarca lembrou a já longa história da UMinho na Cidade Berço, que começou com a criação do polo no Palácio Vila Flor, e, mais tarde, com as instalações definitivas do Campus de Azurém, AvePark e Campus de Couros.

Domingos Bragança recorreu ao tema escolhido para as comemorações, ‘A Universidade e a Arte de Ouvir’, para dizer que saber ouvir é “ter predisposição para o acolhimento de novas ideias e novos pontos de vista que conduzem à inovação e ao progresso”, é “estar disposto a acolher opiniões distintas e um passo na direcção do equilíbrio e da ponderação”.

Segundo o autarca socialista, “saber ouvir é também um passo decisivo para a convergência”, que permite que a relação de cooperação institucional entre o município de Guimarães e a universidade seja “um exemplo nacional” e “um exemplo de como convergir numa ideia de desenvolvimento integrado”, que afirma Guimarães como “cidade universitária, como cidade de ciência, educação e cultura”.

PROJECTOS E FUTURO

Lembrou também que, “brevemente”, é inaugurado, no Avepark, o Instituto Cidade de Guimarães, que amplia um dos “maiores e mais produtivos” centros de investigação da europa em engenharia de tecidos humanos, medicina regenerativa, biomateriais e células estaminais, que compreende o actual Grupo 3B’s do Instituto Europeu de Excelência em Medicina Regenerativa, e que, ainda no Avepark, será instalado o Supercomputador verde Deucalion.

O futuro passa também pela entrada em funcionamento do curso de Engenharia Aeroespacial, para o qual a Fábrica do Arquinho, na Caldeiroa, será reabilitada e reconvertida, pelo nascimento da nova Academia de Transformação Digital, um importante núcleo de transição digital e de transferência de conhecimento para as empresas, e um centro de empoderamento do cidadão através da formação tecnológica aplicada às necessidades reais do nosso tecido económico, que funcionará na Fábrica do Alto, em Pevidém.

Ao nível das infra-estruturas de apoio, Domingos Bragança lembrou o trabalho que está a ser desenvolvido para melhorar as condições de acolhimento dos actuais e futuros estudantes e investigadores, o que será feito através da construção de novas residências de estudantes. A esse propósito, confirmou o despacho recebido do Ministério das Finanças para que a antiga escola de Santa Luzia passe a propriedade do município para, posteriormente, ser entregue à universidade, com a finalidade de ser reconvertida precisamente como residência universitária.

Outro dos pontos da intervenção de Domingos Bragança, que constitui um desafio, foi a ambição de futuro que significa a duplicação da capacidade instalada da Escola de Engenharia, numa altura em que “a nossa economia necessita do contributo de engenheiros em diversas especialidades”.

“Ainda que se apresente como um ousado, mas sábio investimento, esta é uma ambição que humildemente proponho, e para a qual o município se dispõe a trabalhar. É um sonho. É imaginação. Talvez. Mas se transformarmos este sonho em vontade e projecto, poderemos, estou certo, concretizá-lo, no que será mais um exemplo de Guimarães – Cidade Universitária – de ciência, tecnologia e criatividade”, disse.

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