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Universidade do Minho ‘anula’ suspensão de aluno que agrediu colega

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A Universidade do Minho (UMinho) decidiu ‘anular’ a suspensão dada ao suspeito de agredir uma colega brasileira numa sala de aula dentro instalações do estabelecimento de ensino.

De acordo com um despacho do Gabinete do Reitor da UMinho, o aluno seria suspenso das aulas por um mês, mas, por decisão do Conselho Disciplinar da faculdade, a suspensão foi suspensa por 12 meses.

Além disso, segundo o documento, caso o aluno não tenha nenhuma reincidência, pode continuar a actividade lectiva no Mestrado de Ciências da Comunicação, na Universidade do Minho.

No despacho, datado de 5 de Abril, divulgado pela jornalista brasileira Stefani Costa na rede social X (antigo Twitter), a decisão determina a “suspensão temporária das actividades escolares (proibição de frequência de actividades lectivas, de épocas de avaliação e de prestação de quais provas académicas, bem como de outro qualquer tipo de avaliação), pelo período de um mês, sem haver lugar a dispensa do pagamento de propinas pelo período correspondente à suspensão”.

No entanto, a sanção é “suspensa pelo período de 12 meses”, sendo certo que essa suspensão “cessa quando o estudante venha a ser, no seu decurso, novamente sancionado em processo disciplinar”, lê-se ainda.

O CASO

O caso começa, segundo o Notícias ao Minuto Brasil, quando uma estudante brasileira acusou um colega de turma português de tê-la agredido com socos no rosto e na barriga dentro do campus da UMinho, em Braga. Ele também teria feito comentários xenofóbicos e insinuado que a mulher pagava o curso se prostituindo.

Aluna de um Mestrado em Ciências da Comunicação, a jornalista carioca Grazielle Tavares, de 49 anos, revelou que o episódio, ocorrido em Novembro do ano passado foi presenciado por vários estudantes da turma, mas que apenas a professora terá agido para socorrê-la.

A mulher foi assistida ainda na sala de aula por uma equipa médica e acabou transportada a um hospital.

A estudante afirmou ainda que ela e outra aluna brasileira do grupo já tinham sido alvos de comentários agressivos e preconceituosos por parte do aluno português, que não teria o mesmo comportamento em relação ao outro estudante, do sexo masculino, que integrava o mesmo grupo.

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