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Vale do Homem reforça «urgência» numa nova estratégia de desenvolvimento equilibrado para todo o território nacional

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«A construção de uma sociedade mais coesa e forte impõe um desenvolvimento equilibrado de todo o território nacional». É com base nesta premissa e com o foco apontado para «o combate às assimetrias regionais e políticas centralistas do actual governo» que assentam as prioridades do programa do PSD, com medidas que o candidato a deputado Carlos Cação fez questão de sublinhar perante os autarcas dos municípios de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde.

Num périplo pelo Vale do Homem, em que se fez acompanhar pelos três presidentes de Câmara, Carlos Cação assumiu o compromisso para a «defesa desta região», aproveitando para partilhar as «estratégias de valorização e desenvolvimento das potencialidades e recursos endógenos dos territórios de baixa densidade, designadamente ao nível do ambiente e do turismo».

No oitavo lugar da lista de candidatos do PSD pelo distrito de Braga, Carlos Cação – que é autarca no concelho de Vila Verde e presidente da Associação Florestal do Cávado – destacou a atenção especial que Rui Rio, o candidato do PSD a primeiro-ministro, tem dedicado à descentralização efectiva.

As propostas de valorização ambiental e combate às alterações climáticas foram outras das apostas estratégicas sociais-democratas enaltecidas pelos autarcas Manuel Moreira, Manuel Tibo e Júlia Fernandes, que fizeram questão de explicar investimentos estratégicos nos três concelhos, como as vilas termais de Gerês e Caldelas e áreas ribeirinhas.

Do programa do PSD, Carlos Cação destacou ainda o recurso à «investigação científica e à inovação para a valorização dos recursos endógenos do território», destacando «o enorme potencial que representa a água, a agricultura e a floresta», assim como «os produtos únicos que o mundo rural produz, com qualidade uma marca de humanismo inigualável».

POR UM TERRITÓRIO MAIS EQUILIBRADO

Nesta acção de campanha com os responsáveis municipais de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde, sobressaíram as “queixas e as preocupações” perante a desvalorização dos territórios de baixa densidade por força do «reiterado e crescente centralismo do governo PS», com «resultados desastrosos em termos de investimento e desenvolvimento – ao ponto de Portugal estar hoje ainda mais atrasado em relação aos restantes países da Europa», pode ler-se em nota enviada.

«CRIAÇÃO DE UM QUADRO DE INCENTIVOS À INSTALAÇÃO DE EMPRESAS EM ZONAS DE INTERIOR

Para um desenvolvimento e um território mais equilibrado, o PSD defende a «criação de um quadro de incentivos à instalação de empresas em zonas do interior, além da desconcentração e descentralização de serviços públicos». Os sociais-democratas acrescentam, ainda, que «as novas entidades públicas a serem criadas deverão localizar-se preferencialmente fora das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto».

A proposta do PSD é sustentada também na evolução negativa da distribuição da população: «nos últimos 70 anos, o conjunto dos distritos do interior passou de 30% para apenas 13% do total da população portuguesa. O país arrisca-se, a breve prazo, ter 90% da população a viver num terço do território», escrevem.

«O envelhecimento acentuado das populações do interior, a subutilização das infraestruturas, o fraco dinamismo empresarial e a limitada contribuição para a riqueza nacional, a vulnerabilidade dos solos e florestas e a desertificação de vastas zonas rurais são consequências da assimetria e do falhanço da prometida coesão nacional», concluem.

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