BRAGA

BRAGA -

Variante da Encosta. Câmara nega abate de uma centena de árvores e acusa promotores de petição de “não conhecer” o local

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Câmara de Braga nega que irá abater “mais de uma centena de árvores” com as obras de requalificação da Variante da Encosta e acusa os promotores de uma petição pública em defesa de “árvores adultas” do local de “não conhecer” a realidade local.

Em nota à imprensa, a autarquia esclarece que, “dada a desinformação existente”, as “alterações previstas em sede de projecto de ampliação e arranjo urbanístico de passeios e ciclovias, o saldo de espécies arbóreas a remover e a replantar é praticamente nulo, não sendo de todo verdade que o município de Braga irá abater mais de uma centena de árvores à luz desta empreitada”.

E acrescenta que “tais informações só podem ser proferidas e defendidas por quem não conhece a realidade local, o projecto em causa, bem como a forma como o município gere o parque arbóreo no concelho”.

Já antes em declarações à Rádio Universitária do Minho, Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo, respondia que o projecto da Variante da Encosta implica sim o abate de árvores, abate esse que, após a conclusão da empreitada, não ultrapassará, contudo, “três árvores”.

“A ideia é de replantar um outro tipo de árvores que, de acordo com os serviços especializados da Câmara, são as mais adequadas para o lugar”, sublinha Miguel Bandeira, que tem sido particularmente visando nas criticas aos projectos de mobilidade financiados pela União Europeia.

Os promotores da petição, que às 19h00 desta terça-feira era subscrito 455 pessoas, argumentam que “existem outras opções”.

“As árvores adultas são fundamentais para a captação de carbono, para o combate à poluição e aos efeitos das alterações climáticas, providenciando ao mesmo tempo sombra para os utentes das vias nos períodos de maior calor, como o que actualmente atravessamos”, afirmam.

Também à Universitária’, Mário Meireles afirma que o projecto de requalificação da ciclovia vai significar que, noutro dos troços, nomeadamente junto à rotunda do McDonald’s, a via ciclável “será interrompida, situação que implicará ao ciclista a obrigação de fazer um percurso diferente, mais longo”.

Miguel Bandeira responde lembrando que é “natural que as ciclovias, em alguns momentos, sejam descontinuadas, pelo nível de tráfego automóvel e para não colocar em causa a segurança dos peões”, e recorda que “é normal a pessoa andar com a bicicleta, ao lado, a pé” nalguns percursos.

Entretanto, os autores da petição criaram no Facebook o grupo público ‘SOS Árvores Av. Lusíadas Braga’, que contava ao final da tarde desta terça-feira com cerca de 130 membros

Vídeo Câmara de Braga

“SOS ÁRVORES AV. LUSÍADAS BRAGA” (ver AQUI)

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.