VILA VERDE –

VILA VERDE – -

Vilela pergunta a vereadores o que pensam da compra do IEMinho por 700 mil

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, vai questionar a vereação, na próxima reunião de Câmara, sobre a possibilidade de vir a  comprar o edifício do IEMinho – Instituto Empresarial do Minho/Centro de Incubação de Empresas, de Soutelo, que foi posto à venda em hasta pública e através de leilão electrónico, por cerca de 700 mil euros.

O autarca social-democrata, que sempre defendeu a continuação da actividade do Instituto, gostaria que uma eventual aquisição fosse consensual, isto é, que tivesse o apoio dos vereadores socialistas, na oposição.

O Município considera que o prédio vale, mais euro menos euro, o dinheiro pedido, o que não sucedeu no anterior leilão, onde não compareceu à hasta pública, para a compra, por 1,32 milhões de euros, do edifício.

A autarquia compraria o prédio, mas ficaria, em simultâneo, na posse do organismo, “totalmente livre de dívidas”.

Recorde-se que o Tribunal de Famalicão, em assembleia de credores, decidiu liquidar o organismo, cujo edifício-sede alberga 44 empresas.

BANCO CREDOR

Em 2018, num documento entregue aos sócios, a Direção concluiu que o IEMinho não tem receitas capazes de suportar a despesa e tem elevada dívida a terceiros, em especial ao Novo Banco, credor de 1,1 milhões de euros e que veio reclamar o seu pagamento antecipado.

Em janeiro de 2018, e na sequência do inquérito judicial que envolve a Associação Industrial do Minho e o próprio IEMinho, foi-lhe cortado o acesso a apoios comunitários.

O Instituto tem, no entanto, alguns ativos, entre os quais o edifício, com 2650 m2, a que acresce um terreno anexo de 2.500 m2. Avaliados em 3,2 milhões na sua contabilidade.

Foi criado em 2002 e está ativo desde 2005. Tem 752 mil euros de capital social repartidos pela extinta AIMinho, Câmara de Vila Verde, UMinho, Associação Comercial de Braga, 2Bvangarve, SA, Adrave-Associação Regional de Desenvolvimento do Vale do Ave, e Idite-Minho. Estes três últimos já extintos.

A insolvência foi pedida pela H2com – Unipessoal, Ld.ª, de Soutelo, com o argumento de que o IEMinho é lhe devedora de 2.995 euros.


Luís Moreira (CP 8078)

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.