Até final de 2025, 3.800 profissionais de saúde poderão reformar-se, por já terem atingido os 66 anos e sete meses de idade.
Deste total, 1.400 são médicos, segundos os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), citados pelo jornal Público.
Nos últimos seis anos, 12.319 profissionais de saúde, dos quais 3.800 médicos, reformaram-se. No entanto, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nunca tantos médicos reformados estiveram a trabalhar.
Atualmente, são 716 clínicos a continuar funções. A maioria está nos cuidados de saúde primários, num total de 469, 232 em hospitais e 15 nos serviços centrais.
De acordo com dados da ACSS, os profissionais em idade de reforma que continuem a trabalhar podem optar por um horário a tempo parcial (em 85,2%), «estando os restantes integrados nos regimes de trabalho de 35, 40 ou 42 horas semanais», aponta o relatório de dados.
O número de médicos reformados dispostos a trabalhar tem vindo a aumentar. Entre 2022 e 2023, houve 587 a permanecer SNS, sendo mais 160 face a 2022. Por outro lado, até 2021, não chegavam às três centenas, sendo 229 em 2019 e 269 em 2020.
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