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20 anos de vida numa exposição: Bomboémia dão-se a conhecer na Biblioteca de Braga

Durante esta semana, está aberta ao público uma exposição que conta os 20 anos de história e existência dos Bomboémia – Grupo de Percussão da Universidade do Minho. O aniversário será celebrado em setembro, mas está é a «pré-festa».

«Estes 20 anos são uma vida», diz Inês Cortez, Diretora dos Bomboémia. «Constrói-se com suor, trabalho e vivendo da música e tradição», continua. «Por isso, temos todo o gosto em exibi-la», orgulha-se.

Com a presença de alguns membros dos Bomboémia, Marta Ferreira da CM de Braga e o Presidente da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho, Afonso Silva, foi feita uma visita guiada à exposição.

Esta foi dirigida por Manuel Ferreira, o curador da mesma. Com ele trabalharam, ativamente, Maria Cardoso, Inês Cortez, Márcia Rodrigues e Inês Cruz, no sentido de reunir todo o material.

Os Bomboémia surgiram «de nove badamecos que decidiram reativar o antigo Grupo Universitário de Cabeçudos, Gigantones e Zés Pereiras», conta Manuel Ferreira. No entanto, acabaram por «vestir o laranja» e encontrar a sua própria sonoridade.

De «Bombo», o instrumento principal e de «Boémia»,como se descreve a vida académica, surgia, há 20 anos, este novo grupo cultural.

«São 20 anos de muita aventura musical», continua o curador da exposição. «Este projeto é muito bonito e todas as pessoas que participaram na realização, todas deixaram um pouco delas», revela. «Todas choraram».

Esta celebração da música, da cultura e da história e sentido de pertencer a algo preenchem as salas da Biblioteca Pública de Braga até sábado. Além de dar a conhecer o funcionamento e atividade do grupo e seus membros, a exposição mostra trajes, instrumentos e muitas fotografias.

Com muita interatividade, é possível levar brindes para casa, deixar mensagens e ouvir testemunhos. Numa das salas, um excerto de um documentário com «mais de 40 horas de entrevista» está a ser exibido.

Do início ao fim, pelo chão, estão pegadas a indicar o caminho. Nelas está escrito o nome de todos os membros desta «grande família» porque, dizem eles, «quem é Bomboémia, é-o para sempre».

ovilaverdense@gmail.com

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