O vereador do Chega na Câmara de Vila Verde, Fernando Silva, apresentou esta segunda-feira, em reunião de executivo, uma proposta para a cedência de um autocarro da autarquia para ajudar no transporte de refugiados ucranianos.
«Proponho a este executivo que se predisponha na cedência do autocarro da Câmara Municipal para uma missão de ajuda aos cidadãos ucranianos refugiados da invasão russa, maioritariamente mulheres e crianças, a ser realizada já no início da próxima semana pela Associação Conservadores com Norte», referiu.
Fernando Silva sublinhou ainda que a Câmara Municipal «deve aproveitar os seus espaços vazios e a degradarem-se, como as escolas, para poderem ser destinadas a albergar cidadãos mais necessitados».
«Falei com o presidente da Junta da União de Freguesias da Ribeira do Neiva, José Azevedo, que concordou em disponibilizar o Albergue de Goães e a sede da Junta da Portela das Cabras para esse efeito», apontou.
Na resposta, a presidente da Câmara, Júlia Fernandes, lembrou que o Município «está a concretizar um conjunto de operações para assegurar o acolhimento de pessoas refugiadas da guerra da Ucrânia, ao abrigo da plataforma de cooperação liderada pelo Alto Comissariado para as Migrações».
«A maior operação de acolhimento está a ser preparada para a antiga Residencial Martins, onde a Santa Casa da Misericórdia, com a ajuda dos seus funcionários e a colaboração de empresas e equipas do Município, tem procedido a trabalhos de limpeza e renovação e apetrechamento das instalações», recordou.
Em termos de transportes, Júlia Fernandes adiantou que já foi comunicado à Câmara Municipal, por um empresário local, a disponibilização de um autocarro para se deslocar à Polónia para trazer refugiados ucranianos.
«Aguardamos a indicação da melhor altura e das condições necessárias para que o grupo identificado possa ser transportado em segurança», frisou.
A autarca garantiu que a autarquia «está atenta e a preparar um conjunto de situações para candidatar ao 1º Direito no sentido de requalificar antigas escolas que neste momento estejam desocupadas para aumentar o parque de habitação social».
