A máscara deixará de ser obrigatória nas igrejas, de acordo com a Conferência Episcopal Portuguesa, que actualizou esta sexta-feira as orientações para o culto e actividade pastorais em pandemia, em linha com a decisão do Governo.
O Secretariado Geral do órgão lembra, no entanto, que «a pandemia não acabou», pelo que continua a recomendar «cuidados acrescidos nos espaços fechados onde o devido arejamento nem sempre é possível».
Já as restantes orientações emitidas a 28 de Fevereiro mantêm-se.
A comunhão deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis e a saudação da paz continua a ser facultativa, através de «um sinal sem contacto físico», como uma vénia ou inclinação.
As actividades pastorais nos espaços eclesiais, como a catequese e outras acções formativas, assim como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras actividades semelhantes, seguem «as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes».
É ainda recomendado que a recolha da colecta seja feita no momento do Ofertório, que as pias de água benta continuem vazias, que se deve proceder aos cuidados de higiene e segurança na visita e comunhão aos doentes, e que, nos restantes sacramentos, sacramentais e exéquias cristãs se devem seguir «as prescrições dos livros litúrgicos».