Com «mais 2500 participantes ao longo de seis dias de actividade», chegou ao fim a 3ª edição da Feira de Ciência & Tecnologia promovida pela Casa do Conhecimento de Vila Verde. A apresentação de projectos científicos de jovens marcou o programa diversificado de actividades, que incluiu palestras, workshops, exposições e visitas de estudo.
«Somos um Município aberto ao conhecimento, ao mundo e a todos», apontou o vice-presidente da Câmara de Vila Verde, Manuel Lopes, no encerramento do evento, que agregou os agrupamentos de escolas do concelho e diversos parceiros e instituições ligados à ciência e tecnologia. Depois de enaltecer a «qualidade da Feira e o contributo para o desenvolvimento humano e socioeconómico do território», Manuel Lopes deixou um desafio aos jovens participantes: «Vocês podem fazer diferente! Sejam felizes, sabendo!».
«O que aqui foi realizado é similar ao que acontece em grandes congressos nacionais e internacionais. Foi um momento de partilha de ciência de grande qualidade, despertando e potenciando o conhecimento e a sua utilização positiva, sempre a favor da humanidade e do desenvolvimento», afirmou o autarca, vincando a importância de «usar a ciência para perceber o melhor caminho a seguir, de modo a não cometer erros que atentem contra a humanidade».
«Continuar a disseminar o conhecimento científico e tecnológico» é o objectivo já traçado para a próxima Feira, depois de uma edição que contou com «um vasto conjunto de palestras diferenciadas, um painel de oradores de excelência e actividades muito diversificadas», sendo marcada também positivamente pelos «custos reduzidos, onde foram fundamentais os recursos internos, as escolas e a generosidade dos participantes».
“DIA DA FEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA”
O “Dia da Feira de Ciência e Tecnologia”, que contou com a visita de «750 pessoas», foi um dos momentos altos do programa. O ciclo de palestras foi encerrado com “SciCom – É como mexer peças num jogo de xadrez”, proferida por Alexandra Nobre, do Departamento de Biologia da UMinho e STOL-Science Through Our Lives.
A investigadora e professora da UMinho destacou a importância da comunicação de ciência como «facilitadora da aproximação do cidadão ao conhecimento científico, essencial no quotidiano para tarefas tão simples como a escolha e compra consciente de um produto».
Realçou, ainda, o «papel da ciência na produção de conhecimento», constituído por uma verdade que «evolui construtivamente ao longo da investigação com base no método científico, contrapondo-a com a pseudociência e a falsa comunicação de ciência».
