Na sequência de visita promovida pelo deputado Carlos Cação a explorações agrícolas atingidas na região do Minho devido a queda de granizo e pedraça, o grupo parlamentar do PSD decidiu questionar a Ministra da Agricultura e Alimentação sobre que medidas estão a ser tomadas face aos prejuízos causados aos agricultores pelas intempéries.
“Em causa está a destruição de várias explorações agrícolas devido a um fenómeno climatérico ocorrido no passado dia 14 de Maio, caracterizado por fortes trovoadas, queda de granizo e chuva intensa, o que provocou inúmeros estragos em culturas agrícolas, em vários concelhos no Norte de Portugal”, contextualiza o PSD.
“Preocupado com a situação apresentada por diversos agricultores”, nomeadamente de Vila Verde, Amares, Ponte da Barca e Guimarães, o deputado Carlos Cação promoveu uma visita dos membros do PSD na Comissão de Agricultura a explorações afetadas na região.
Como alertam os deputados do PSD na missiva à Ministra Maria do Céu Antunes, os relatos dos agricultores afectados pelas ocorrências climatéricas apontam para “elevados prejuízos em produções agrícolas relevantes para a região e para o rendimento dos produtores, como são os frutos frescos, a vinha e as hortícolas”.
Os deputados do PSD revelam que “existem ainda casos onde os danos provocados na parte vegetativa das plantas podem comprometer a produção nos anos seguintes, o que constitui uma perda ainda maior para os agricultores”.
Face à situação, o PSD quer saber se o Ministério da Agricultura e Alimentação já procedeu ao levantamento dos prejuízos causados nas freguesias dos concelhos mais afetados nos distritos do norte de Portugal. E pergunta que medidas pretende o Governo promover para acudir aos produtores agrícolas afectados.
Além disso, os social-democratas sugerem que sejam, desde já, asseguradas medidas que protejam de forma “mais eficaz” os agricultores face a intempéries e imprevistos sobre a produtividade das explorações, designadamente de forma a “tornar os seguros agrícolas mais atrativos e mais habilitados a garantir o risco de perda total ou parcial das produções dos agricultores nacionais”.