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Bloco de Esquerda solidário com protesto de Atiães contra criação de parque industrial

O Bloco de Esquerda (BE) de Vila Verde promoveu uma reunião aberta em Atiães, tendo assumido a sua «solidariedade» com a decisão da Junta de Freguesia, secundada por um movimento local, de contestar a eventual criação de um parque industrial naquele território.

Em comunicado, o BE refere que nesta reunião «os fregueses de Atiães e o presidente da Junta, Samuel Estrada, explanaram as suas preocupações com a criação de um Parque Industrial e aproveitaram a ocasião para partilhar o abaixo-assinado que irão endereçar a várias entidades».

«Os dirigentes do Bloco de Esquerda presentes solidarizaram-se com a causa em apreço, pelo respeito que a vontade da população merece, pelos valores ambientais em causa e pela tão necessária organização do território em função de um desenvolvimento sustentável, algo que a Câmara Municipal não está a acautelar.

Lembrou-se ainda que «a criação de um parque industrial em Atiães não esteve presente em programas eleitorais nem a população foi ouvida e envolvida neste processo».

Para Alexandra Vieira, dirigente distrital e membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, a democracia participativa que o partido defende não se limita aos momentos eleitorais, saudando por isso a «importância dos movimentos de cidadania como o que está a envolver a população de Atiães».

Já José Maria Cardoso, igualmente dirigente distrital e membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, deixou várias recomendações e incentivos para o prosseguimento das reivindicações desta população, apontando que «os problemas do subfinanciamento das juntas de freguesia têm-nas deixado demasiadas vezes reféns dos poderes municipais, numa lógica de submissão que precisa de ser contrariado».

Ricardo Cerqueira, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Vila Verde, agradeceu a participação e presença dos fregueses de Atiães bem como os de outras freguesias que aí se deslocaram para partilhar problemas sentidos no concelho.

Afirmou que continuará a «fazer os possíveis para abrir os órgãos autárquicos à população, que deverá ser envolvida nas decisões com impacto na vida do concelho e no futuro das contas públicas».

«Os interesses coletivos terão de ser sempre uma clara prioridade na construção de um concelho solidário e inclusivo», frisou.

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