Os emigrantes da freguesia de Belinho foram homenageados este domingo, com a inauguração de uma estátua, no dia em que se iniciavam as festividades em honra de S. Pedro.
A simbologia do monumento alarga-se a todo o concelho de Esposende, numa homenagem a todos aqueles que “deram novos mundos ao mundo”.
A obra de arte, da autoria do escultor Cláudio Alves, mereceu rasgados elogios, desde logo, do presidente da Câmara, que salientou a beleza da obra de arte, mas vincou o profundo alcance de tão assertivo cinzel.
“Não é apenas o significado, que é profundo, mas é uma obra belíssima. Representa todos os emigrantes, de todo o país”, disse Benjamim Pereira enaltecendo a iniciativa da freguesia de Belinho.
O presidente do município lembrou que também está empenhado em homenagear os emigrantes, com um dia evocativo, integrado na animação de verão que a autarquia programou para 2018.
“No dia 16 de agosto vamos comemorar o dia do emigrante com espectáculos e muitas lembranças para oferecer a estes filhos da terra que tiveram de deixar o país”, anunciou Benjamim Pereira.
A escultura, de granito, apresenta a silhueta territorial de Portugal, com o recorte do emigrante. Segundo o padre Manuel Ledo, a obra de arte “embeleza o centro comunitário de Belinho”, enaltecendo o trabalho da comissão de festas que “consegue eternizar neste monumento todos os emigrantes que deram novos mundos ao mundo”.
Rui Almeida, da comissão de festas, destacou que esta homenagem “ocorre no primeiro dia das festas em honra de S. Pedro, que marca também a chegada de tantos emigrantes” e destacou que o “emigrante é um pedaço de pátria pelo mundo”.
Este monumento pretende, também, lembrar os emigrantes que foram e não conseguiram voltar. O presidente da Junta da União de Freguesias de Belinho e Mar, Manuel Abreu, lembrou que este “monumento é da freguesia e para a freguesia, encerrando profundo sentimento”.