JUSTIÇA

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Vila Verde. Militar da GNR condenado por puxar de pistola para empresário em Atiães

O Tribunal de Vila Verde condenou o militar da GNR Carlos Lima a 14 meses de prisão, com pena suspensa, por um crime de ameaça agravado, com recurso a uma arma de fogo, ocorrido em Abril de 2018.

O guarda ficou ainda inibido de usar armas de fogo e terá de se sujeitar ao regime de prova, sendo acompanhado pela Direcção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais.

A “sentença” deu como provado que o guarda puxou de uma pistola e apontou-a ao empresário José Miguel Ferreira, no seguimento de um desentendimento entre ambos, à porta da empresa do queixoso, na Avenida Principal, em Atiães.

Em causa estava uma alegada dívida de 100 mil euros ao pai do militar, que foi ilibado das outras acusações de ameaça agravada a dois funcionários da empresa de José Miguel Ferreira.

A leitura do acórdão acabou por ser algo conturbada, com o militar a dizer que se tratava de uma “injustiça” e a mostrar-se inconformado, ameaçando até abandonar a sala antes do final da sessão, o que fez com que a juíza tenha solicitado a presença da GNR.

Recentemente, Carlos Lima foi condenado, no Tribunal de Braga, por perseguição a uma juíza e a dois procuradores do Tribunal de Vila Verde, tendo sido punido com pena suspensa de quatro anos e quatro meses e com o pagamento de uma indemnização de dez mil euros aos três magistrados. Ficou igualmente obrigado a sujeitar-se a tratamento psiquiátrico.

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