A Distrital de Braga do Chega garantiu esta quarta-feira, em comunicado, que a estrutura concelhia de Vila Verde é liderada por José Luís Moreira e não pelo vereador Fernando Silva (Feitor), a quem acusa de fazer afirmações «desprovidas de verdade».
Num esclarecimento enviado às redacções, a Distrital presidida por Filipe Melo refere que o coordenador concelhio de Vila Verde é José Luís Moreira, que «está em plenas funções» depois de ter «sido indigitado» para tal.
Assegura ainda que tem «total confiança política na actual estrutura concelhia de Vila Verde», sublinhando que o militante Fernando Silva, enquanto vereador, «deve procurar zelar pela defesa dos superiores interesses dos vilaverdenses, deixando a questão da gestão concelhia para o órgão que está legitimado para tal».
Na base de nova polémica está a publicitação, por parte de José Luís Moreira, de um evento solidário, onde se pode ler que é organizado pela Comissão Política Concelhia do Chega de Vila Verde, o que mereceu uma tomada de posição pública de Fernando Silva nas redes sociais.
«Referente ao cartaz de publicidade ao evento a ser realizado pelo Sr. José Luís Moreira que anda a circular nas redes sociais e no qual estava exposto o logótipo do Município de Vila Verde usurpado de forma deliberada e abusiva (crime público), quero deixar bem claro que a Concelhia do Chega Vila Verde na pessoa do seu coordenador e vereador Fernando Silva (Feitor) nada tem a ver com esse evento», escreveu.
Disse ainda que Moreira «não pode tomar decisões em nome do Chega Vila Verde e muito menos usurpar logótipos de instituições ou comércios sem o conhecimento dos visados», demarcando-se «deste ou de qualquer evento a ser realizado por traiçoeiros».
«Enquanto coordenador e vereador, a Concelhia do Chega em Vila Verde actuará sempre que for necessário quando for posto em causa especiais responsabilidades sobre casos que venham a pôr em causa o meu bom nome e o nome do partido», acrescentou.
No comunicado emitido esta quarta-feira, a Distrital de Braga classifica essas declarações como sendo «desprovidas de verdade». «Não nos revemos e não pactuamos com esta postura», frisa o texto.