A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve, na passada segunda-feira, dois homens de 45 e 49 anos pelo crime de incêndio florestal, em duas situações distintas, nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e em Celorico de Basto.
No caso da primeira situação, na Póvoa de Lanhoso, a detenção ocorreu na sequência de uma denúncia na localidade de Taíde, que levou a que os militares da Guarda se deslocassem ao local para conseguirem identificar o autor o incêndio.
O homem, de 45 anos, tinha na sua posse um isqueiro que utilizou para acender a vegetação existente nas redondezas, sendo que existiam habitações próximas do local onde o fogo foi ateado.
Com base nisto, estes factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso e o detido vai ser, esta terça-feira, presente a primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coacção.
SUSPEITO AVISTADO A ATEAR FOGO EM TERRENO AGRÍCOLA
Já no segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, a detenção ocorreu após uma denúncia por parte de um popular, que terá visto o supeito, de 49 anos, a tentar atear fogo a um terreno agrícola.
Desta feita, os militares, após se terem deslocado ao local, verificaram que o incêndio já tinha deflagrado e o suspeito acabou por ser retido pela pessoa que o viu a começar o fogo, mantendo-o até à chegada da GNR.
O suspeito acabou por ser detido e, no decorrer da acção, o homem assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papeis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães, para aplicação das medidas de coacção.
Com estas detenções, a Guarda Nacional Republicana informa que já efectuou 56 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais quatro do que em todo o ano de 2021 – 52 detenções.