A Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde vai investigar o pagamento de quotas do sócio 2839, que foi eleito nas últimas eleições com quotas em atraso (de 2018), e se as mesmas apenas foram liquidadas em dezembro de 2021, fora do prazo legal, violando os estatutos em vigor”.
De acordo com o sócio Carlos Pedro, o primeiro subscritro do pedido de uma reunião extraordinária do órgão realizada esta segunda-feira, o presidente da Assembleia, Mota Alves, comprometeu-se a averiguar o tema e a apresentar as conclusões aos associados: “A Assembleia correu bem! Havia três pontos para esclarecimento e apenas este não foi cabalmente esclarecido”, disse ao “OVilaverdense”.
O associado esclareceu que, no que toca ao pagamento de uma indemnização de 47.500 euros a uma funcionária, Lurdes Calais, para que esta deixasse de trabalhar na corporação, o advogado dos Bombeiros deu as necessárias explicações, que foram aceites pela Assembleia.
O mesmo sucedeu com o ponto da Ordem de Trabalhos que inclui, ainda, “o negócio relativo ao terreno do antigo quartel com o empresário Gomes da Cunha”, tendo a Direção explicado que foi apenas uma questão de calendário, nada tendo havido de irregular ou ilegal.
DIRECÇÃO EMITE COMUNICADO
Contactado pelo “OVilaverdense”, o presidente da Direção da Associação Humanitária, Paulo Renato, disse que irá esclarecer os assuntos debatidos em comunicado a enviar oportunamente.
Conforme o nosso jornal reportou, e no que concerne à saída da funcionária, os sócios queriam ser informados acerca do porquê do montante acordado, bem como sobre os custos globais do processo e montantes já pagos ou por liquidar. O acordo – recorde-se – foi conseguido na sequência de uma ação por ela posta no Tribunal de Trabalho.
No que toca ao terreno do antigo quartel, a Assembleia analisou o porquê do “perdão do seu valor”, devendo ser lidas as atas, apenas no que toca a este aspeto, quer da Direção quer da Assembleia que ratificaram o negócio.