Esta quinta-feira, as taxas Euribor voltaram a subir em todos os prazos, naquela que é a sétima sessão consecutiva e, assim, renovam os máximos de véspera.
A taxa Euribor a seis meses, que é a mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal, subiu para 0,984%, mais 0,037 pontos que os 0,947% da sessão anterior, e a média da Euribor a seis meses subiu de 0,162% em Junho para 0,466% em Julho.
Já o prazo a três meses registou, pela sétima sessão consecutiva, um novo máximo: nos 0,518%, mais 0,025 pontos que os 0,493% da sessão anterior. Esta taxa entrou em terreno positivo em 14 de Julho, pela primeira vez desde Abril de 2015.
Relativamente ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu esta quinta-feira, também pela sétima vez consecutiva, para 1,483%, contra 1,427% na véspera, uma subida de 0,056 pontos, máximo em mais de 10 anos, à semelhança dos restantes prazos.
Após ter disparado em 12 de Abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de Fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de Abril.
De recordar que as Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de Fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro directoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro.
Esta tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de Fevereiro e, para além disso, o BCE indicou também que, nas próximas reuniões, continuará a subir as taxas de juro.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.