O activista ambiental Carlos Dobreira denunciou a existência de situações de risco para a saúde pública, sobretudo devido à acumulação de lixo, junto de contentores e ecopontos em várias freguesias do concelho de Vila Verde.
«Em Aboim da Nóbrega, na rua da Martinga, os contentores estavam sobrelotados e havia resíduos diversos nas imediações desde chapéus, brinquedos, dezenas de garrafas de vidro, plásticos, pneus, latas de tinta, lonas, assim como em contentor localizado a poucos metros da Capela do Bom Jesus da Rival», refere.
Em Covas, frente ao Café Senhora das Neves, «observava-se uma quantidade inusitada de plásticos, garrafões e sacos amontoados junto a ecopontos».
Em Atães, na Estrada Municipal 537-2, a cerca de um quilómetro do cruzeiro, «podiam ver-se muitos resíduos de construção e de demolição e equipamentos electrónicos, latas de tintas, dezenas de garrafas de vidro, pedaços de televisor, madeiras diversas».
Em Soutelo, no Lugar da Gandra, junto à Gelataria do Mosteiro, «os cheiros nauseabundos de ecopontos próximos sentiam-se na esplanada do estabelecimento referido».
«Em Gême, no Parque Industrial junto aos Estaleiros Municipais, a imundície e a deposição anárquica de resíduos era chocante com destaque para vidraria e entulho. Já em Vila Verde, na Rua de Fáfias, junto a habitação, havia dezenas de sacos e caixas com plásticos e vidros, roupas, tapete, tecidos, equipamentos electrónicos, caixas de cartão, cadeiras de plástico, dezenas de garrafas de vidro», afirma.
A situação foi denunciada à Direcção-Geral da Saúde (DGS) e à Unidade de Emergência de Saúde Pública (UESP), assim como à Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).